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Logística

“Há vontade e investimento, mas não há terra disponível”

Com os modelos de gestão de stocks a transitarem de uma filosofia “just in time” para “just in case” aumentou a procura de espaços logísticos. Há vontade, dinheiro para investir, mas não há terra disponível, adianta Pedro Figueiras, diretor do departamento de industrial & logística da Savills, em entrevista ao Hipersuper

Rita Gonçalves
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“Há vontade e investimento, mas não há terra disponível”

Com os modelos de gestão de stocks a transitarem de uma filosofia “just in time” para “just in case” aumentou a procura de espaços logísticos. Há vontade, dinheiro para investir, mas não há terra disponível, adianta Pedro Figueiras, diretor do departamento de industrial & logística da Savills, em entrevista ao Hipersuper

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Com os modelos de gestão de stocks a transitarem de uma filosofia “just in time” para “just in case” aumentou a procura de espaços logísticos. Há vontade, dinheiro para investir, mas não há terra disponível, adianta Pedro Figueiras, diretor do departamento de industrial & logística da Savills, em entrevista ao Hipersuper

Que balanço faz da performance do mercado imobiliário de ativos logísticos no primeiro semestre do ano?

No ângulo ocupacional, apesar de ainda estarmos a fechar os números completos do semestre e tendo como ponto de partida os dados já fechados do primeiro trimestre, verificamos um nível de absorção idêntico ou superior a 2020, ano que atingiu valores recorde na última década. Estes números correspondem também a cerca de 50% da absorção registada em 2022, o segundo melhor ano de sempre. Isto aponta para um fecho de semestre bastante positivo.

Também a atingir valores recorde?

Não tenho a certeza, por um motivo: estão muitas ocupações alinhadas para o terceiro e quarto trimestre e isto está muito ligado à disponibilidade de produto. Aliás, 2021 foi um ano de recorde absoluto, 700 mil metros quadrados ocupados, em 2022 decresceu cerca de 200 mil metros quadrados, e isto corresponde exatamente ao produto novo que se criou em logística.

O que explica valores recordes num período de escassez de ativos?

Em 2021, lançaram-se novos projetos, em 2022 e 2023 não tanto. Mas tudo o que se lançou é para chegar ao mercado em 2024. Antevemos um segundo semestre muito interessante por esta via, porque os ocupantes vão tomar o espaço que irá ficar disponível.

Por outro lado, o espaço libertado raramente tem chegado ao mercado, ou seja, rapidamente é ocupado antes do inquilino anterior sair. Tem sido muito rápido. Vimos alguns casos no final do ano passado e já no início deste ano de espaços que nunca chegaram a ficar devolutos. Daí este nível de absorção.

Quais as estimativas para o fecho do ano?

A minha expectativa é que o ano feche entre os valores dos anos de 2021 e 2022. Entre 500 e 700 mil metros quadrados. Vamos ver qual é a celeridade de alguns projetos que estão a decorrer. Penso que esta é a grande incógnita, mas podemos contar com alguma confiança nesta realidade para o conjunto do ano.

No caso concreto da logística de frio, a procura tem vindo a aumentar, mas também há falta de espaços e o parque está desatualizado.

Sim, é uma realidade muito idêntica ao setor logístico como um todo. As causas da falta de espaços são comuns, mas tem uma agravante. A logística de frio envolve um investimento elevadíssimo. A ordem de grandeza é duas vezes superior. São unidades mais estratégicas, pensadas para, pelo menos, 20 anos. A capacidade de resposta é mais demorada. Portugal tem uma grande falta de terrenos com maturidade urbanística, ou seja, decide-se construir ali e é possível fazê-lo num curto espaço de tempo. Estes terrenos são praticamente inexistentes.

Qual o tempo médio para a criação de um produto logístico?

Criar um produto logístico tem um ciclo de dois a três anos. E na logística de frio, além de ser um produto que estará apenas disponível nos próximos dois a três anos, é ainda preciso enquadrá-lo nos próximos 20. E, para o enquadrar nos próximos 20 anos, as empresas têm provavelmente de fazer planos de crescimento. Ou seja, o terreno tem de ter capacidade construtiva adicional, que tem de ficar parada, sem produzir, para prever esta capacidade de expansão. Juntando todos estes fatores, a dificuldade de criar um espaço e de um ocupante decidir ocupar esse novo espaço é muito maior na logística de frio.

Que gatilhos vieram agravar esta escassez de ativos?

Saímos de uma realidade de covid que aumentou bastante as necessidades de logística. Depois, as disrupções nas cadeias de abastecimento, que causaram muitos constrangimentos, e foram muito mitigadas através da mudança de modelos de gestão de stocks just in time para modelos just in case. Ou seja, todos aumentaram os níveis de stocks. Mais. A economia e o consumo recuperaram para níveis pré-covid e estão em valores recorde. Ou seja, tudo pede mais área logística, mas as decisões são tomadas a longo prazo. E não é fácil.

Apesar do contexto de incerteza, as coisas estão a acontecer?

Sim, estão. Estamos envolvidos em alguns projetos que demonstram essa vontade, têm essa oportunidade e precisam de avançar. No entanto, não é um produto que esteja imediatamente disponível para as empresas escolherem o que querem. Este é o ponto. Temos a vontade. O capital para fazer o investimento também existe. Falta aqui a peça do meio. A terra disponível. Existem alguns processos a decorrer que permitem viabilizar terrenos em localizações que funcionam e que permitem, de facto, a breve trecho a qualquer um dos operadores logísticos ou de retalho ter uma nova unidade logística de frio, porque os seus clientes cada vez pedem mais espaço.

Que localizações são essas?

Tipicamente, as zonas consolidadas de logística nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, onde estão os principais retalhistas alimentares, por um lado, e, por outro, localizações que estão próximas das pessoas. Onde vivem, onde trabalham e onde consomem. Em Lisboa, está muito concentrado no primeiro trecho da A1. Há também vontade e necessidade de cobrir um corredor Oeste, e veem-se algumas iniciativas neste sentido. E no Porto aquilo que é a imediatez da margem sul e norte e dentro do arco da CREP (Circular Regional Exterior do Porto) quer a norte quer a sul.

Savills_Pedro FigueirasA atividade do comércio online que levou a um aumento da procura por estes espaços mantém-se? Sentem isso?

A atividade do online mantém-se, mas ajustou a velocidade de crescimento. A base é mais alta face ao período pré-covid, penso que isto é claro em todos os países, e mais junto de países com menor nível de adoção, essencialmente sul-europeus. Há hábitos que perduraram, a base de crescimento é maior, mas o ritmo reajustou. Já não é tão rápido como durante a pandemia por motivos evidentes.

Que fatores destacaria que puxam mais pela procura por espaços logísticos de frio?

Do lado do consumo, há um crescimento via valor, mas este crescimento traz outro fenómeno: tipicamente aumenta os níveis de stock. Porque para ser competitivo amanhã, compra-se hoje. Num cenário inflacionista, a estratégia é comprar o mais cedo possível. A realidade que sabemos neste contexto é que amanhã é mais caro que hoje e depois de amanhã é mais caro do que amanhã e do que hoje. Mesmo que o consumo não aumente necessariamente, e está a crescer via valor e não necessariamente via volume, isto puxa pelos níveis de stock dos operadores.

Por outro lado, o crescimento do turismo, sobretudo em Lisboa, Porto e Algarve, tem impacto porque o número de visitantes está a atingir níveis astronómicos. Não paramos de quebrar recordes. A intensidade de consumo alimentar no horeca é brutal e este canal traz um desafio ainda maior que é a capilaridade e granularidade da logística. Uma coisa é abastecer 50 supermercados outra é abastecer 1000 restaurantes, bares, hotéis, quiosques e afins. O que faz com que se necessite de mais infraestrutura e mais próxima.

Tendo em conta a lei da oferta e da procura, o preço está a subir.

Tem-se assistido a uma pressão no crescimento das rendas dos ativos imobiliários de logística por via da falta de produto, pela via inflacionária do aumento dos custos de construção, mas também de atualização das rendas. E a logística de frio não é imune a isto.

Pode quantificar as subidas?

Depende das zonas. Há áreas onde os aumentos são mais singelos, entre 5% a 10%. E zonas onde observamos movimentos de 20%. Há o exemplo de uma zona específica, onde não se construía há tanto tempo que, assim que se construiu produto novo, as rendas praticamente duplicaram. Porque há uma escassez muito grande, é uma zona muito necessária, muito próxima de Lisboa. Estar nesta zona diminui brutalmente os custos de distribuição. Pagar uma renda elevada é mais eficiente do que ter mais custos de distribuição com os carros todos na rua.

Qual é a zona?

A zona de Loures.

Voltando à logística de frio, além de sofrer o mesmo impacto, tem outra limitação: quanto mais antiga for a infraestrutura, mais ineficiente é. E se isto é válido na logística, na logística de frio é muito mais. Porque estamos a falar de 10, 20, 30 mil metros quadrados completamente refrigerados a consumir energia 24 horas por dia. É igual às nossas casas, quanto mais eficiente for o frigorífico menos consume eletricidade. Ou seja, quando temos um parque mais envelhecido, e quanto mais o tempo passa, mais obsoleto se torna porque surgem novos equipamentos, mais eficientes. E o que temos visto é que a tendência do custo energético é crescente. Este nível de obsolescência no longo prazo traz mais custos à operação, que trará mais custos a toda a cadeia de distribuição até chegar à prateleira ou até chegar ao consumidor. Concluindo, traz mais custos à medida que o parque for envelhecendo e não o formos renovando.

Confirma-se a tendência de que os retalhistas estão a utilizar as traseiras das lojas como autênticos armazéns?

Está intrinsecamente ligado a dois fatores. Um é o aumento de stock. E se puder ter o stock perto do consumo é ideal. O outro é o fator ecommerce, que melhor last mile do que a loja perto do armazém? Costumo fazer uma comparação clássica, entre as unidades de last mile que tanto se falam agora para satisfazer as necessidades de ecommerce, e os correios que já existem há algumas centenas de anos. O conceito é idêntico, mas são agora encomendas.

Que, em alguns casos, necessitam de frio.

Sim, quem já tem uma rede de lojas e tem esta versatilidade de ter uma boa capacidade de armazenagem quer em seco quer em frio, e isto é válido também para o segmento farma, tem exatamente os mesmos racionais.

Mas, diria que é uma tendência?

Sim, sem dúvida. Já vimos isto em alguns segmentos fora do alimentar, noutro tipo de bens de consumo, negócios que a partir do momento em que ganham alguma massa crítica já justificam igualmente ter uma plataforma dedicada e de apoio às lojas.

E, muitas vezes, até se justifica aumentar a área de retalho porque a massa crítica já permite ter na proximidade uma plataforma logística completamente dedicada a um suporte mais local de stock à loja e suporte de stock à operação de ecommerce.

A necessidade de terra com capacidade para construir a curto prazo é um dos principais desafios. Do seu ponto de vista, como se pode solucionar?

Evitando entrar no clichê do licenciamento, um problema transversal a todos os segmentos do imobiliário, é necessário promover iniciativa privada e pública que desenvolva esta terra que é necessária. Que permita, quando há uma intenção de desenvolver, ser desenvolvido no curto prazo. A solução passa por esta figura do desenvolvedor de terra que até há algumas décadas tivemos no nosso país, não é nada de novo. Diria que a seguir à grande crise financeira e ao nosso bailout, muitos deles desapareceram. Mas, localmente sempre existiu este tipo de investidor que agrega terras.

Nesse caso, são investidores nacionais?

Quem está em melhores condições para o fazer são os investidores nacionais ou internacionais com base e presença física cá. Que tem capacidade para desenvolver e criar estes bancos de terras que permitam, quando necessário, termos terra pronta para desenvolver, facilitando a decisão a longo prazo.

Pedro Figueiras_SavillsQual o pipeline estimado para os próximos anos?

Neste momento, o pipeline que temos visível perfaz cerca de 400 a 500 mil metros quadrados disponíveis em 2024 e 2025.

Pode aflorar que projetos são esses?

Posso falar daqueles que já estão a ver a luz do dia e que estamos envolvidos em diversas vertentes, dentro das nossas linhas de serviço. Em maio, fizemos o lançamento do Benavente Logistic Park que está em construção. Nesta primeira fase são 90 mil metros quadrados de área construída e que será entregue aos inquilinos no início do ano. Iniciámos agora os trabalhos de comercialização.

Esta semana fizemos o evento de primeira pedra do Panattoni Parque de Valongo. São 75 mil metros quadrados que iniciam agora construção e serão entregues aos inquilinos no terceiro trimestre de 2024.

Estamos também bastante envolvidos desde o início no projeto da plataforma logística de Lisboa Norte. Na primeira fase, foram ocupados uma área de 45 mil metros quadrados. Em outubro começará a construção da segunda fase, um lote de 33 mil metros quadrados, para chegar também no terceiro trimestre de 2024.

E, por último, também para ser entregue logo nos primeiros dias do ano, em Santo Tirso, estamos a trabalhar o Ermida Parque que acolhe mais 30 mil metros quadrados.

Então, 2024 promete. Acredita que, nesse ano, há potencial superar o recorde do valor investido em 2022?

Acredito que podemos atingir números provavelmente idênticos. Portugal precisa de criar produto de investimento. Porque um produto com trinta anos dificilmente é um produto de investimento. É preciso nova promoção para haver investimento em produto core, em produto que o investidor mais institucional pode investir. Um produto moderno, recente, com as especificações hoje exigidas, como os níveis mais elevados da certificação Breeam.

Portugal não construiu durante praticamente 15 anos, só agora estamos a começar a fazê-lo. Só agora estamos a criar um produto para investimento. 2021 foi um ano recorde em termos de investimento por via de dois portefólios que eram de valor acrescentado. Para extrair valor, é preciso requalificar ativos antigos e voltar a colocar parte deles no mercado. E criar produto de investimento para o investidor mais institucional por via da construção.

E falta de procura não há.

Sim, apesar de os níveis de investimento este ano estarem francamente abaixo do ano passado, por causa daquelas duas transações de relevo. O apetite existe, tivéssemos nós produto de investimento. Até porque o segmento logístico não era olhado por muitos investidores fora da área da logística. Havia muitos investidores que faziam vários segmentos, mas a logística não. Com o eclodir da pandemia, isto mudou e todos se quiseram diversificar à logística e à exposição geográfica, com estratégias sobretudo pan-europeias. Praticamente o único país onde não conseguiram comprar foi em Portugal porque não havia produto de investimento. Está agora a existir resposta para esta necessidade de ter produto em Portugal por diversificação de risco. E quando temos no mercado um nível de procura ativa de 700 mil metros quadrados, a entrar para o ano 400 ou 500 mil metros quadrados, os fundamentais estão cá.

As matérias da sustentabilidade, das quais já falamos superficialmente, e a falta de recursos humanos, estão entre os temas que mais preocupam o setor logístico?

A sustentabilidade é crítica. Por duas vias. Uma já falamos um pouco. Um produto de investimento institucional tem de ter hoje a chancela da sustentabilidade. E a chancela da sustentabilidade leva ao segundo ponto crítico. Não se trata só do lado ambiental, a pegada ecológica e a eficiência. Continua, claro, a ser muito relevante. Mas são também, e está ligado ao tema da mão de obra, as pessoas. É impensável termos atualmente um armazém que é um gelo no inverno e um forno no verão. Cada vez mais, um armazém terá de ser tão confortável como trabalhar no escritório. O cuidado com a experiência das equipas de trabalho é cada vez maior.

*Entrevista originalmente publicada na edição 415

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Fenalac defende simplificação e mais transparência nas medidas do PEPAC

A melhoria do rendimento dos produtores de leite, mais transparência nas medidas de apoio e a sua adequação à realidade nacional, são alguns dos objetivos da Fenalac.

Hipersuper

A Fenalac – Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite defende que a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) deve atingir seis objetivos, no que refere à produção de leite.

Recorde-se que a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) está inscrita no programa do atual Governo e o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, afirmou numa audição na Assembleia da República, a 20 de junho, que o objetivo é aumentar o rendimento do setor agrícola.

A Fenalac pede uma melhoria do rendimento dos produtores de leite, já que, afirma, a proposta que prevê o reforço da ajuda ao rendimento base “não favorece particularmente os produtores de leite e a pequena propriedade”. “Defendemos em compensação o reforço da ajuda ligada à vaca leiteira. Trata-se de um medida de equidade estrutural”, destaca. Mais transparência nas medidas é outro dos objetivos da federação para o setor leiteiro já que, alerta, “é comum os produtores candidataram-se a medidas sem o conhecimento claro das metas a atingir, assim como, no caso dos pagamentos, não há informação exata acerca do cumprimento/incumprimentos dos critérios estabelecidos, situação que permitira a adequação da gestão da exploração”.

Maior rapidez nas ajudas

A simplificação dos ecorregimes com particular adesão dos produtores de leite é outro objetivo da Fenalac. “A experiencia de 2023 demonstrou ser decisivo reduzir a carga administrativa e eliminar as múltiplas exigências impostas por diversos organismos do Estado”, as quais resultam “apenas de conveniências da administração e em nada contribuem para os objetivos das ajudas”, afirma a organização.

O aumento da ajuda ao milho silagem, com a fixação do valor, no mínimo, ao nível da ajuda estabelecida para o milho grão (200 €/ hectare/ ano) e a adequação das exigências das medidas de apoio à realidade nacional, são outra alterações defendidas. No caso desta última, a Fenalac afirma que a flexibilidade de fixação de regras pelo Estado-Membro tem resultado, em Portugal, “no estabelecimento de regras mais exigentes do que o quadro regulamentar europeu”.

Por fim, a organização pede mais rapidez nas ajudas ao investimento, defendendo que o sector “precisa urgentemente” de um pacote robusto de apoio à restruturação das explorações leiteiras, permitindo a modernização de equipamentos, o ajustamento às alterações climáticas e a redução de custos operacionais.

“A implementação destas medidas é fundamental para o desenvolvimento sustentável da produção de leite, garantindo a sua competitividade, sendo de sublinhar que PEPAC precisa de reforçar a atividade económica agrícola em detrimento da simples remuneração da propriedade, afirma Fernando Cardoso, secretário-geral da Fenalac.

A versão integral da reprogramação 2024 do PECAP pode ser consultada no site do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura e Pescas.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Plano Estratégico da ViniPortugal define EUA, Canadá e Brasil como mercados-chave

O Plano Estratégico 2024-20300, que a Assembleia Geral da ViniPortugal aprovou a 26 de junho, aponta ainda uma meta ambiciosa: a de 1.200 milhões de euros em exportações do setor até 2030.

Estados Unidos da América, Canadá e Brasil são os três mercados-chave para a ViniPortugal, organização interprofissional promotora da qualidade e a excelência dos vinhos portugueses no estrangeiro e gestora da marca ‘Wines of Portugal’. As três geografias foram definidas pelos associados no âmbito do plano Estratégico de 2024-2030 da ViniPortugal.

O documento, que a Assembleia Geral da ViniPortugal aprovou a 26 de junho, aponta ainda a meta de 1.200 milhões de euros em exportações do setor até 2030. E vai focar o investimento em 14 destinos, “incluindo novos mercados como os Países Baixos e Luxemburgo, enquanto deixará de investir em geografias como México, Angola e Noruega, entre outros países”, avançou ao Hipersuper o presidente da ViniPortugal.

Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal

“A meta estabelecida no Plano Estratégico 2024-2030, aprovado pelos associados, é de 1.200 milhões de euros em exportações de vinhos portugueses. Para além disso, é considerado mais importante manter o crescimento do preço médio dos vinhos, com o objetivo de atingir 3,19 euros por litro em 2030, visando trazer sustentabilidade económica ao setor”, sublinhou Frederico Falcão.

 Para atingir essa meta nos mercados externos, Frederico Falcão diz que o desafio passa por aumentar a eficiência das ações de promoção da marca Wines of Portugal nos vários mercados, para valorizá-la, “levando ao aumento das exportações de forma a atingirmos os valores estabelecidos como objetivo”.

O responsável defendeu que a ViniPortugal tem sido “a locomotiva do setor” num processo de crescimento internacional visível, “com crescimentos sistemáticos de valor e preço médio”. Referiu, entretanto, que a execução do plano está diretamente relacionada “com a capacidade da ViniPortugal interiorizar quais são os principais objetivos estratégicos: identidade, união, capacitação e responsabilidade”.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Exportação

Nuremberg recebe Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Bombas de Calor em outubro

Desde 2016 que a InovCluster tem vindo a organizar a participação das PME nacionais neste certame que este ano acontece entre 8 e 10 de outubro, em Nuremberg.

Hipersuper

A Chillventa está de volta à Alemanha e vai realizar mais uma edição do certame, entre 8 e 10 de outubro, em Nuremberg. Considerada como a principal plataforma de apresentação das mais importantes tendências e inovações que moldam os sectores internacionais da refrigeração, Ar Condicionado (AC), ventilação e bombas de calor, a Chillventa 2024 constituise, como um importante barómetro das tendências futuras no setor.

A Chillventa ocupa oito pavilhões, e para além da mostra, oferece também um vasto programa de apoio durante os três dias da exposição, nomeadamente, palestras, workshops e seminários que podem proporcionar conhecimento técnico e de mercado valioso para os representantes das PME.

Nos stands dos expositores está contemplado uma exposição diversificada que inclui produtos, equipamentos, sistemas, aplicações e componentes para refrigeração, AC, ventilação e bombas de calor, bem como serviços, acessórios e ferramentas.

Na edição deste ano, o desafio passa pela abordagem ao tema da utilização e da prevenção do calor residual. Uma abordagem na ótica da sustentabilidade ambiental, com vista à elucidação e enfatização do cumprimento dos princípios da economia circular, num setor que pretende continuar a procura por caminhos de sustentabilidade.

A eficiência energética, a redução das emissões de gases com efeito de estufa e a sustentabilidade continuam também a ser as forças motrizes no desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos e sistemas para refrigeração, AC e ventilação e bombas de calor.

Desde 2016 que a InovCluster tem vindo a organizar a participação das PME nacionais neste certame e segundo as palavras de Christelle Domingos, da InovCluster: “é com grande entusiasmo que voltámos a organizar uma participação conjunta na Chillventa. Esta feira tem vindo a ser uma aposta estratégica nos últimos anos por ser um ponto de referência incontornável para todas as empresas ligadas ao setor da refrigeração, ar condicionado, ventilação e bombas de calor. Através da nossa participação na Chillventa, reforçamos o compromisso em promover a excelência e a inovação das empresas portuguesas, contribuindo para a sua visibilidade e sucesso nos mercados internacionais. Convidamos por isso todas as empresas do setor a juntarem-se a nós nesta ação, beneficiando das inúmeras vantagens que a Chillventa tem para oferecer. E estamos convictos de que esta participação irá traduzir-se em oportunidades de negócio concretas e no fortalecimento das relações comerciais das PME portuguesas, impulsionando assim o desenvolvimento económico do nosso país’.

As empresas interessadas em participar podem consultar online as condições de participação ficha de inscrição.

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I&D

Três produtos de marca própria Continente distinguidos com prémio internacional

Bebida Vegetal de Aveia Barista Continente, Energised Shot e Smoothie Immunity Boost foram os três produtos Continente distinguidos nos PLMA’s 2024 International Salute to Excellence Awards, que reconhece a inovação e a qualidade dos produtos.

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Este ano, estiveram em avaliação mais de 550 produtos, de mais de 70 retalhistas de 23 países diferentes. Todos os produtos submetidos foram avaliados em termos de sabor, cheiro, textura, embalagem e apresentação, conceito do produto e relação qualidade/preço, por jurados internacionais de áreas como o retalho ou o jornalismo.

Na categoria de Smoothies & Shots, destacou-se o Immunity Bost Smoothie Continente Equilíbrio que obteve a pontuação máxima na sua relação qualidade/preço, tendo ainda recebido elogios relativamente ao seu sabor e embalagem.
Ainda nesta categoria, foi distinguido o Energised Shot Continente Equilíbrio que recebeu avaliações positivas sobre o seu sabor, design e relação qualidade/preço.
Já a Bebida Vegetal de Aveia Barista Continente destacou-se na categoria ‘Plant-Based Drinks’, destacando-se pelo seu preço, valor e embalagem.

Para Tânia Lucas, diretora comercial de marcas próprias Continente, “esta é uma distinção que muito nos orgulha e que nos dá ainda mais motivos para continuarmos a investir no desenvolvimento de novos produtos de Marca Própria Continente, em colaboração próxima com os nossos clientes. Todos os dias lançamos novos produtos que conquistam a confiança e a preferência das famílias, porque respondemos às suas necessidades e continuamos a surpreender com produtos que se distinguem pelos elevados padrões de qualidade.”

Em 2023, a Marca Própria do Continente representou cerca de 1 200 milhões de euros na área alimentar, registando um crescimento superior a 20% no último ano, ou seja, mais 190 milhões de euros, bem como, um crescimento superior a 75% nos últimos 4 anos.

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Retalho

Worten lança serviço de atendimento ao cliente em Língua Gestual Portuguesa

Serviço de vídeo-interpretação em Língua Gestual Portuguesa disponibilizado em parceria com a Serviin.

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A Worten passa a disponibilizar, no seu Contact Center, o serviço de vídeo-interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) para atendimento ao cliente, em parceria com a Serviin. Este serviço pretende prestar à comunidade surda um atendimento de qualidade, quebrando as barreiras de comunicação que existiam até ao momento.
A comunidade surda tem agora um canal de comunicação exclusivo, através do site e da app da Serviin, bem como no Portal do Cidadão Surdo, através do qual os técnicos de LGP promovem a triangulação da chamada com o Contact Center da Worten, garantindo a tradução em Língua Gestual Portuguesa.
“Este serviço vem permitir-nos prestar à Comunidade Surda o mesmo nível atendimento que ofereceremos a todos os clientes, facilitando o acesso a apoio técnico especializado e a todas as informações sobre os nossos produtos e serviços. Na Worten, estamos comprometidos com a conveniência dos nossos clientes, e o atendimento ao cliente é uma parte fundamental deste processo. A parceria com a Serviin permite-nos eliminar as barreiras que antes existiam e democratizar o acesso à informação, respondendo a esta necessidade da comunidade surda e contribuindo também para uma sociedade mais inclusiva”, explica José Vieira de Almeida, head of customer and loyalty da Worten.
O atendimento está disponível das 8:00 às 23:00 horas, de segunda a sexta-feira, incluindo feriados.

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Logística

DS Smith com novas soluções inovadoras de packaging sustentável para produtos pesados e de grandes dimensões

A DS Smith apresentou as suas soluções de packaging sustentável de alto desempenho para o transporte de produtos pesados e de grandes dimensões: Boxes FEFCO, Octabins e Boxes Palete, entre outras.

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A DS Smith apresentou, na fábrica de Leiria, as suas soluções de packaging sustentável de alto desempenho – Heavy Duty – para o transporte de produtos pesados e de grandes dimensões: Boxes FEFCO, Octabins e Boxes Palete, entre outras.

As soluções Heavy Duty da DS Smith garantem elevada resistência no transporte de mercadorias pesadas, de grandes dimensões e a granel, sublinha a empresa referência global de soluções de packaging sustentável à base de fibras. Produzidas em cartão duplo ou triplo canelado, 100% reciclável, são mais leves do que as suas homólogas de madeira que se encontram no mercado e estão aptas para o transporte terrestre, aéreo e marítimo, acrescenta.

E segundo a DS Smith, “as vantagens não ficam por aqui: estas soluções são otimizadas para conter o maior número de produtos em perfeitas condições e podem incluir acondicionamentos interiores à medida, evitando espaços vazios, o que garante a proteção total dos produtos, assim como minimiza os custos logísticos e ambientais. Além disso, estas soluções podem ser disponibilizadas em plano, para otimizar o espaço em armazém, pré-montadas ou prontas a usar e facilitam a logística inversa”.

A DS Smith oferece soluções que protegem os produtos ao nível do armazenamento e transporte, fornecendo packaging de alto desempenho para diversos setores e produtos, entre os quais: automóvel, equipamentos eletrónicos, plantas, frutas e legumes, alimentos congelados, equipamentos e peças mecânicas, sistemas industriais, energia solar, construção, metalomecânica, têxtil, baterias e bombas térmicas, logística e transportes.

Durante o evento, que se realizou no passado dia 19 de junho, foram apresentados três casos de êxito de empresas de referência dos setores automóvel, indústria e fruticultura, dois dos quais em colaboração com os próprios clientes que deram a conhecer a sua experiência com os produtos Heavy Duty, sublinhando o contributo da DS Smith para a melhoria da eficiência das suas cadeias de fornecimento.

Houve igualmente oportunidade de assistir ao processo produtivo associado a este tipo de packaging, assim como de ver em funcionamento os equipamentos mais recentes da fábrica, em particular a máquina de Heavy Duty e a nova caneladora state of the art que inclui a produção de cartão triplo canelado, equipamentos que fazem parte de um pacote de investimento de 50 milhões de euros que a DS Smith aplicou na modernização tecnológica das suas fábricas em Portugal nos últimos três anos. Os investimentos mais importantes incluem a aquisição de duas máquinas caneladoras topo de gama, para as suas fábricas de Leiria e do Porto, e a otimização do desempenho da caneladora da fábrica de packaging de Lisboa, aumentando assim a capacidade de produção de todo o tipo de cartão para packaging.

A DS Smith lembra que o cartão, além de ser biodegradável, é o material mais reciclado na União Europeia, com uma taxa de reciclagem superior a 80%, e a fibra de papel pode ser reciclada até 25 vezes, e que as suas soluções de packaging sustentável de alto desempenho em cartão canelado oferecem benefícios ambientais significativos, contribuindo para os objetivos da Estratégia de Sustentabilidade Now & Next da empresa, especialmente no que se refere à circularidade do packaging.

A divisão de packaging da DS Smith em Portugal conta com seis fábricas, situadas em Guilhabreu, Esmoriz, Águeda, Carregal do Sal, Leiria e Lisboa, e um centro logístico, na Madeira. A empresa possui ainda duas unidades de reciclagem no Porto e na Figueira da Foz e uma fábrica de papel kraft em Viana do Castelo.

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ESG

Missão Continente distribuiu mais de 7,6 milhões de euros em produtos alimentares e não alimentares

“A Missão Continente, apoia quem mais precisa e cria uma das formas mais eficientes de combate ao desperdício alimentar, reforçando o seu papel, enquanto agente ativo, na criação de valor social positivo, junto das comunidades que apoia”, sublinha Nádia Reis, diretora de comunicação e responsabilidade social do Continente.

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No primeiro trimestre de 2024, a Missão Continente distribuiu mais de 7,6 milhões de euros em produtos alimentares e não alimentares a 1033 instituições de solidariedade social e de apoio a animais, por todo o país. Só em excedentes alimentares esse apoio totalizou mais de 7 milhões de euros, o equivalente a mais de 2 milhões de refeições salvas.

“O trabalho de reaproveitamento e redistribuição de excedentes remonta a 1994 e, atualmente, são centenas as instituições de solidariedade social e associações de bem-estar animal que são apoiadas, pois todas as lojas Continente têm parceria com instituições locais para a doação dos seus excedentes. Estas recolhas são feitas diariamente e, ano após ano, temos vindo a alargar o número de instituições beneficiadas, de modo a reforçar e robustecer a nossa presença nas comunidades. Desta forma, a Missão Continente, apoia quem mais precisa e cria uma das formas mais eficientes de combate ao desperdício alimentar, reforçando o seu papel, enquanto agente ativo, na criação de valor social positivo, junto das comunidades que apoia”, explica Nádia Reis, diretora de comunicação e responsabilidade social do Continente.

Os artigos alimentares doados são considerados excedentes quando perdem o seu caráter comercial, mas preservam todas as condições necessárias de consumo seguro, evitando o desperdício alimentar numa lógica de economia circular. Estes incluem produtos frescos como fruta, legumes mercearia e artigos de padaria, entre outros bens alimentares, bem como, bens não alimentares. Estas doações ocorrem durante todo o ano, abrangendo as mais de 350 lojas Continente, localizadas de norte a sul do território continental e arquipélagos.

O ano passado, a Missão Continente doou 30,8 milhões de euros em produtos alimentares e não alimentares a 1097 instituições de solidariedade social de todo o país. Só em excedentes alimentares, esse apoio totalizou 27,4 milhões de euros, o equivalente a mais de 7,8 milhões de refeições salvas. Para além das doações regulares a instituições, a Missão Continente disponibiliza ainda bens alimentares aos seus colaboradores para consumo nas áreas sociais das lojas e entrepostos da MC.

A contar com os excedentes das lojas Continente, Entrepostos, Wells, ZU, Bagga, Go Natural, Continente LABS e Note! a doação total representa mais de 7,9 milhões de euros.

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Retalho

Empresas do retalho e bens de consumo apoiam a adoção de QR Codes com standards GS1

A declaração conjunta inclui plataformas de comércio eletrónico e defende a adoção global, até 2027, dos códigos de barras com recurso a standards GS1, a organização que representa o sistema de standards que, entre outros, inclui o QR Code.

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No dia em que que assinalaram os 50 anos da primeira leitura do código de barras, 22 das maiores empresas de retalho e bens de consumo juntaram-se para apelar à transição da codificação para QR Codes com standards GS1.

A declaração conjunta, que inclui plataformas de comércio eletrónico, defende a adoção global, até 2027, dos códigos de barras com recurso a standards GS1, a organização que representa o sistema de standards que, entre outros, inclui o QR Code.

Desde a primeiro leitura de código de barras em 1974, a colaboração entre retalhistas e fabricantes com recurso a standards GS1 conduziu a uma adoção generalizada do código de barras original. “Hoje, esta tecnologia é garantia de confiança universal para a identificação de produtos, com mais de mil milhões de artigos com códigos de barras que são lidos mais de 10 mil milhões de vezes diariamente, aumentando a eficiência das cadeias de valor em todo o mundo. Face à importância que tem, o código de barras da GS1 foi considerado em 2016 pela BBC uma das 50 inovações ‘estruturantes para a economia mundial’”, destaca a GS1 Portugal num comunicado.

A iniciativa conjunta das 22 empresas globais, que operam em mais de 160 países, pretende a utilização de standards globais de eficiência, segurança e sustentabilidade no setor do retalho e de bens de consumo. O objetivo é que, até ao final de 2027, os QR Codes GS1 sejam adotados amplamente, a nível global. Para concretizar esse objetivo, é necessário um esforço coordenado entre os fabricantes e os retalhistas: os fabricantes devem começar a implementar os QR Codes com as normas GS1 nas embalagens dos produtos, enquanto os retalhistas devem assegurar que os seus leitores de pontos de venda estão equipados para ler os novos códigos de barras bidimensionais, sublinha a GS1 Portugal, responsável pela introdução do código de barras no país, há 38 anos.

Os QR Codes desenvolvidos pela GS1 “podem permitir aos consumidores o acesso fácil a grande quantidade de informação sobre os produtos para melhorar a sua experiência, nomeadamente, instruções de utilização e reciclagem, segurança, informação nutricional e certificações da indústria”, revela ainda. A nova tecnologia a ser testada em 48 países de todo o mundo.

Assinaram a declaração conjunta global as empresas Alibaba.com, AS Watson, Barilla Group, Carrefour, 7-Eleven, Dr. Oetker, IGA, JD.com Group, Lidl International, L’Oréal, Master Kong, Mengniu Group, Metro, Migros Ticaret A.S., Mondelēz International, Nestlé, The Procter & Gamble Company, Savencia Fromage & Dairy, The J.M. Smucker Co., Tsingtao Beer Group, WH Group e Yili Group.

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ESG

Corticeira Amorim considerada a empresa mais sustentável do mundo no setor dos vinhos

O galardão, atribuído por um júri internacional, destaca as conquistas da Corticeira Amorim em sustentabilidade ao longo dos últimos anos.

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A Corticeira Amorim foi galardoada com um dos Prémios de Sustentabilidade 2024 que destacam as empresas, a nível mundial, que colocam a sustentabilidade na vanguarda das suas operações empresariais.

Os Prémios de Sustentabilidade 2024 foram entregues a 30 empresas, com a empresa portuguesa a ser considerada a mais sustentável do mundo no setor dos vinhos. O galardão, atribuído pela revista britânica World Finance destaca, através de um júri internacional, as conquistas da Corticeira Amorim em sustentabilidade ao longo dos últimos anos.

“A sustentabilidade está profundamente enraizada no ADN da Amorim e a empresa orgulha-se de ver os seus esforços reconhecidos com este prémio. Estas distinções reforçam o compromisso e responsabilidade da empresa com a gestão eficiente de recursos, consumo sustentável, circularidade de processos, proteção de ecossistemas e políticas de desenvolvimento das nossas pessoas”, sublinhou o presidente e CEO da Corticeira Amorim.

António Reis Amorim referiu ainda que os “enormes avanços técnico e científicos potenciados pela aposta em I&D+i da Amorim Cork” levam a que os seus produtos sejam hoje “o expoente máximo da integração entre natureza e tecnologia, criando um modelo de negócio onde a economia circular é parte integrante”.

Fundada em 1870, a Corticeira Amorim é o maior grupo de transformação de cortiça do mundo, com dezenas de unidades de negócio espalhadas pelos cinco continentes. Exporta inúmeros produtos para mais de 100 países e conta com uma rede diversificada de 30 mil clientes.

A empresa investe milhões de euros anualmente em I&D+I, e registou, em 2023, 986 milhões de euros em vendas consolidadas, nas quais se incluem as cerca de 5,6 mil milhões de rolhas, representando 75,9% das vendas consolidadas.

Os Prémios de Sustentabilidade 2024 abrangem 30 indústrias, cobrindo desde o processamento de café até aos serviços financeiros.

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Alimentar

Montiqueijo lança rotulagem em braille

O cesto de Três Queijos Curados, composto por Queijo de Vaca sabor Simples, Queijo Apimentado e Queijo de Tomate & Manjericão, é um dos produtos da marca nacional a receber o sistema Braille.

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A Montiqueijo introduziu códigos Braille na rotulagem dos seus queijos.

O cesto de Três Queijos Curados, composto por Queijo de Vaca sabor Simples, Queijo Apimentado e Queijo de Tomate & Manjericão, é um dos produtos da marca nacional a receber o sistema Braille.

Também a embalagem de 200g do Queijo Fresco passou a ter rotulagem em Braille.

“A rotulagem em Braille reflete o nosso compromisso com a responsabilidade social e comunidade, procurando sensibilizar para a independência e autonomia de todos os consumidores, em especial de quem é portador de deficiência visual, para que possam tomar decisões de compra mais informados”, sublinha Dina Duarte, diretora-geral da empresa.

Este novo packaging foi desenvolvido em parceria com a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO).

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