Produção de vinho deve chegar a 7,3 milhões de hectolitros e será a maior desde 2006
A produção de vinho deve alcançar 7,3 milhões de hectolitros este ano, segundo as previsões agrícolas de outubro do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em ano de safra, também a […]
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Ana Grácio Pinto
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A produção de vinho deve alcançar 7,3 milhões de hectolitros este ano, segundo as previsões agrícolas de outubro do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em ano de safra, também a produção de azeitona deverá aumentar 20% em relação a 2022, enquanto a produção de arroz terá um aumento de 10%. A produção de maçã em Trás-os-Montes vai compensar a quebra no Oeste, e a de pera vai cair pelo segundo ano consecutivo.
As previsões agrícolas do INE em 31 de outubro, fazem assim perspetivar um ano de boa quantidade e qualidade na vinha. Com a estimativa de produção próxima dos 7,3 milhões de hectolitros, será a maior desde 2006.
Segundo o INE, à exceção de algumas sub-regiões da região dos Vinhos Verdes e da região da Beira Interior, “preveem-se aumentos globais de produtividade em todas as regiões” que devem resultar em vinhos complexos e com equilíbrio entre o teor alcoólico, a acidez e os taninos. Também na uva de mesa, a produção deverá aumentar 10% face a 2022, mas ficará ainda aquém da média do último quinquénio (-4%).
Já na produção de azeitona, em ano de safra e com a colheita da variedade Arbequina concluída, terá um aumento de 20% face a 2022. O crescimento não foi maior por conta do “calor verificado durante a floração e vingamento do fruto”, que acabou por comprometer alguma produção, refere o INE nas suas previsões agrícolas de outubro.
Mais arroz e tomate, menos pera
Outra produção com previsão de aumento é a do arroz, já que a colheita decorreu a bom ritmo até à segunda quinzena de outubro. Se a partir de meados do mês, a chuva provocou danos nos canteiros por colher, os aumentos de área e produtividade compensaram essa perda e deverão resultar num aumento global da produção de arroz em 10%.
Resultado mais positivo teve a colheita de tomate, que este ano culminou numa produção de 1,68 milhões de toneladas para a indústria. Corresponde a um aumento de 32%, face a 2022, “o que posiciona esta campanha como a segunda mais produtiva”, avança o INE.
Pior comportamento teve a produção de pera, que decresceu pelo segundo ano consecutivo – menos 10% do que em 2022 – em consequência das condições meteorológicas adversas em momentos determinantes do ciclo produtivo da pera Rocha.
Maior produção de sempre na amêndoa
À semelhança dos vinhos, a produção de amêndoa também teve resultados bastante positivos. O tempo quente e seco promoveu a secagem e fez de 2023 o ano que deverá apresentar a maior produção de sempre e aumentar a colheita 15% face a 2022.
Para o setor da castanha a previsão é que a produção global deste ano seja de 24 toneladas, superior em cerca de 5% a 2022 (22 toneladas), mas bastante abaixo das colheitas de 2018 (34 toneladas), 2019 (44 toneladas), 2020 (42 toneladas) e 2021 (37 toneladas). O que faz prever que a produção de castanha em 2023 seja 2/3 da média do último quinquénio.
Maçã: Trás-os-Montes compensa Oeste
O decréscimo de 20% da produção de maçã no Oeste face a 2022, foi compensado pelo aumento de 25% em Trás-os-Montes em relação ao ano passado, o que faz prever um aumento global de 5%.
E na campanha do milho, praticamente concluída, o INE prevê um aumento de produção de 10%, face a 2022. Porém, o preço vai continua a baixar fruto da cotação internacional do milho, que” em outubro registou um decréscimo de 32%, face ao mês homólogo.
A colheita do kiwi iniciou-se apenas este mês, com cerca de uma semana de atraso em relação ao ano anterior. Mas a previsão é de um aumento de produção em torno de 5%.