OENO
OENO abre primeiro escritório em Portugal
A empresa inglesa especializada em investimento em vinhos finos escolheu Oeiras para abrir o primeiro escritório em Portugal. Com este passo, a OENO pretende estar mais próxima dos clientes e reforçar a presença no mercado português.
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Entrou em Portugal há três anos e, depois de um crescimento sustentado, acaba de abrir um escritório em Portugal. A OENO, empresa inglesa especializada em investimento em vinhos finos, escolheu o edifício empresarial The Tower, em Oeiras, para este novo escritório. Com este passo, a OENO pretende estar mais próxima dos clientes e reforçar a presença no mercado português, onde tem cerca de 500 clientes.
“Portugal é um dos nossos maiores mercados fora do Reino Unido. Tínhamos mesmo de estar mais próximos dos nossos clientes e fortalecer as nossas relações comerciais e presença neste mercado”, sublinha Michael Doerr, CEO do Grupo OENO.
Tiago Sattmiller e Daniel da Silva, até aqui na OENO, em Londres, responsáveis pela gestão da carteira dos investimentos dos portugueses, mudam-se definitivamente para Portugal e assumem a gestão do escritório.
Agora, com o escritório em Oeiras, clientes e futuros clientes podem organizar uma reunião presencial com os gestores de carteira do grupo. “Os resultados anuais mostram um aumento considerável de cidadãos interessados neste tipo de investimentos e, simultaneamente, de fidelização de clientes, pelo que o objetivo principal da abertura do escritório é satisfazer a procura local. Em Portugal, os principais clientes são do género masculino e estão numa faixa etária entre os 30 e os 60 anos, observando-se, contudo, um acréscimo também muito significativo junto do público jovem e das mulheres investidoras” revela a empresa.
“A cultura vitivinícola portuguesa, aliada à forte capacidade de investimentos do país, impulsionou o interesse da OENO em Portugal. O objetivo, agora, é continuar a aumentar a lista de parceiros comerciais no país e, consequentemente, tornar este mercado um dos mais apetecíveis a nível mundial”, avança Tiago Stattmiller.
“Os portugueses estão a adquirir uma maior literacia financeira em ativos alternativos e a estudar o que o mercado do vinho e do whisky tem para oferecer. Em tempos turbulentos e nos nossos principais mercados como estes, é difícil perceber se estamos num mercado alto ou baixo. No mercado imobiliário, com taxas legais e fiscais muito elevadas, os investidores procuram mercados alternativos como o vinho e o whisky, considerados um porto seguro e não correlacionados com os mercados tradicionais. O facto de o vinho e o whisky também não pagarem impostos sobre as mais-valias torna este tipo de investimento extremamente atrativo”, diz Michael Doerr.
Entre os objetivos a atingir nos próximos anos, está também a abertura de uma OENO House em Portugal.
A equipa em Portugal
Licenciado em Gestão Hoteleira e sempre esteve ligado a vendas hoteleiras, desde abertura de hotéis até ser gestor de conta no Global Sales Office da Mélia Hotels International em Londres, onde esteve emigrado 10 anos, Tiago Stattmiller sempre teve uma paixão por vendas e investimentos de luxo (vinho, whisky, relógios, automóveis). Responsável por estruturar os portefólios de todos os clientes, de modo que alcancem retornos tanto nos investimentos em vinhos como em whisy, lidera atualmente a equipa portuguesa do Oeno Group em Portugal.
Daniel da Silva é licenciado em Gestão de Empresas, pela Universidade Lusíada do Porto. Foi para Londres em 2016 e está no Oeno Group há 2 anos. Embora formado em gestão, sempre se interessou mais pela parte financeira e investimentos. Na Oeno descobriu a sua verdadeira vocação no mundo do trading de vinhos e whisky. Para Daniel, é importante o potencial de valorização destas garrafas raras e excecionais, mas também as narrativas culturais e históricas por trás de cada garrafa.