Metro preparada para vender cadeia Real
O grupo Metro estará interessado em vender a operação de hipermercados da Real. Interessados parecem não faltar a fala-se no mais que possível interesse da Wal-Mart que poderia ter aqui uma excelente oportunidade para expandir a Leste.
Victor Jorge
Salesforce investe em formações gratuitas em IA
Luís Simões valida metas de redução de emissões de gases de efeito de estufa
Auchan lança nova edição do concurso ‘A Mesa dos Portugueses’
Gama de bolachas Nacional ganha nova imagem
Opentext e Stratesys assinam acordo para implementação de soluções na gestão de qualidade nas empresas
Vale da Rosa lança formato pick & go
Vinhos exclusivos da Garrafeira Continente conquistam 18 medalhas no Concours Mondial de Bruxelles
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Ao que avança o Lebensmittel Zeitung, o grupo alemão Metro, detentora da Makro e Media Markt, entre outras insígnias, prepara-se para vender a rede de hipermercados Real, avançando o diário alemão que o grupo retalhista tem estado em conversações com investidores financeiros que se têm demonstrados agradados com um eventual negócio, depois da rede de lojas ter sido completamente remodelada e colocado em prática um programa de reestruturação e redução de custos.
No entanto, nada de concreto existe, já que a Metro – que pretende vender a rede na sua totalidade – ainda só deu início ao processo de apresentação de propostas. Um dos pontos difíceis que é, contudo, avançado, prende-se com o alto valor das rendas pedido pelos proprietários das localizações das lojas Real, na medida em que, na sua maioria, as lojas não estão situados em terrenos detidos pelo grupo Metro.
Devido à lei da concorrência o jornal alemão adianta que os compradores deverão ser estrangeiros, citando a possibilidade da Wal-Mart estar entre os interessados, embora os analistas reconheçam esta como uma hipótese pouco viável, uma vez que os norte-americanos tiveram uma experiência pouco positiva anteriormente.
No entanto, os analistas também reconhecem que a Wal-Mart encara o mercado alemão de forma diferente, adiantando que a maior cadeia de retalho do mundo está, actualmente, mais flexível em termos de formatos, merchandising e gestão.
Uma aquisição por parte da Wal-Mart é por muitos também vista como um primeiro passo para uma posterior expansão para a Europa Central e de Leste, com países como a Polónia e Rússia a ocupar a liderança nos interesses norte-americanos.
Esta não seria, de resto, a primeira vez que a Wal-Mart optaria pela compra como porta de entrada para um determinado mercado e os analistas vê este possível interesse como muito possível, já que dinheiro para investir não falta ao maior retalhista mundial, bem como o interesse de entrar no tão atractivo mercado de Leste.