FIPA: Nova taxa coloca em risco a competitividade das empresas e da produção nacional
Para a FIPA, a nova taxa sobre o comércio alimentar, anunciada pelo Ministério da Agricultura, além de colocar em risco a competitividade das empresas e da produção nacional, poderá configurar mesmo uma situação de dupla tributação.
Victor Jorge
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
Portfolio Vinhos com a representação exclusiva do produtor espanhol Marqués de Riscal
Grupo os Mosqueteiros reforça apoio aos bombeiros
Centros comerciais Alegro distinguidos com o selo Superbrands 2024
InPost supera os 11 mil pontos pack e lockers em Portugal e Espanha
Grupo Paulo Duarte investe 1,1 milhões de euros na aquisição de seis veículos autobetoneiras
CVR Lisboa confirma vindimas com quebras acima das previsões mas vendas batem recordes absolutos
Mira Maia Shopping com novas aberturas e remodelações no último quadrimestre
A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), considera que a taxa [sobre o comércio alimentar, medida que visa “subsidiar” a criação do Fundo de Saúde e Segurança Alimentar (FSSA) anunciada há dias pelo Ministério da Agricultura] “visa apenas suprir ineficiências do Estado” e vem colocar “em sério risco a competitividade das nossas empresas e a produção nacional, pelo que devem ser encontrados mecanismos alternativos de financiamento das actividades às quais o Estado está obrigado”.
Para a federação liderada por Jorge Henriques, “a indústria alimentar é hoje promotora de um considerável esforço de investimento na promoção da qualidade e segurança alimentar; tendo sido promotora da valorização da produção e dos recursos nacionais bem como dos investimentos extremos do País. Fruto de um quadro legislativo ainda hoje “complexo e exaustivo”, a FIPA considera que “têm vindo a ser criadas taxas de suporte às intervenções de controlo oficial que estão progressivamente a retirar competitividade às empresas sedeadas em Portugal”, concluindo que “qualquer taxa adicional vai ter efeitos directos nos vários operadores e, muito provavelmente, junto do consumidor final”, questionando, inclusivamente, se tais taxas “não configuram uma situação de dupla tributação”.