Consumo alternativo é nova tendência na Europa
As compras colectivas, a troca de produtos, a compra de bens em segunda mão, o aluguer, a compra directa ao produtor e o intercâmbio de serviços estão a ganhar terreno nos últimos meses na Europa e em Portugal
Rita Gonçalves
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O consumo alternativo está a consolidar-se como uma nova tendência na Europa, como consequência da actual conjuntura económica no Ocidente, segundo as conclusões do estudo Observatório Cetelem 2013.
Assim, as compras colectivas, a troca de produtos, compra de bens em segunda mão, o aluguer, a compra directa ao produtor e o intercâmbio de serviços estão a ganhar terreno nos últimos meses no território europeu.
O estudo sublinha que este ano vão proliferar estas novas orientações junto dos consumidores europeus, devido sobretudo ao elevado nível de desemprego no Velho Continente e às políticas de ajustamento dos governos que obrigaram os europeus a reduzir o consumo, citado pela InfoRetail.
Para fazer frente à crise, os consumidores estão a modificar o estilo de vida e priorizar o orçamento familiar, penalizando sobretudo as compras de mobiliário, decoração, electrodomésticos e actividades de lazer e tempos livres. Por outro lado, a alimentação e os artigos de limpeza para o lar, são as categorias menos penalizadas neste ajustamento do orçamento familiar.
Segundo o estudo, 34% dos europeus, afirma, no entanto, que nos próximos doze meses vai aumentar os gastos e a maioria manifesta intenção de fazer poupança, excepto Portugal e Espanha, onde a intenção de poupar desce em relação a 2012. “Não é que não tenham intenção de poupar, não tem é capacidade liquida para fazê-lo”, revela Carlos Gómez, da filial espanhola da Cetelem.
A procura por preços baixos é o principal “driver” de consumo dos europeus (82%).
A Internet converteu-se no “melhor sítio para comparar preços”, revela o estudo. “A procura e a compra online é uma tendência crescente e imparável”. O comércio electrónico cresceu dois dígitos no último trimestre de 2012 para 3.000 milhões de euros.
Neste contexto económico, emerge com força a tendência de consumo colaborativo: 53% dos europeus tenciona sobretudo fazer intercâmbio de serviços, cifra que sobe para 75% em Portugal, devido à complicada situação económica do País.
As compras colectivas, por sua vez, também têm crescido na Europa, à medida que a oferta aumenta e novos fabricantes entram em jogo.
Os países do Norte da Europa (Alemanha e Reino Unido) são os europeus mais renitentes ao consumo alternativo, enquanto Portugal e Itália os mais permeáveis a este tipo de compra.