Loja das Conservas lança máquina de venda automática de conservas
A Loja das Conservas, projeto que promove as conservas de peixe nacionais, festejou o segundo aniversário com a apresentação da primeira máquina de venda automática de conservas, destinada a ambientes empresariais com mais de 300 colaboradores
Ana Catarina Monteiro
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A Loja das Conservas, projeto que promove as conservas de peixe nacionais, festejou o segundo aniversário com a apresentação da primeira máquina de venda automática de conservas, destinada a ambientes empresariais com mais de 300 colaboradores.
O novo canal de distribuição das conservas portuguesas foi apresentado ontem, dia 17 de dezembro, na Loja das Conservas instalada na Rua do Arsenal, em Lisboa. O espaço, aberto desde 2013, promove e comercializa os produtos das 18 empresas conserveiras portuguesas que compõem ANICP (Associação Nacional da Indústria de Conservas de Peixe).
“A Loja das Conservas é um projeto gerido de forma privada que, em conjunto com a ANICP, pretende criar uma rede de retalho especializada em conservas produzidas pela indústria portuguesa”, explica em entrevista ao Hipersuper João Reis, mentor do projeto que, em dois anos, alargou a uma segunda loja na Praça das Flores, também em Lisboa, e conta ainda com uma série de ‘corners’ em lojas espalhadas pelo País.
“Os ‘corners’ são uma réplica em miniatura da loja, com todos os 18 produtores representados e todos com o mesmo ‘layout’. Comunicam as virtudes nutricionais, económicas, o capital histórico desta indústria portuguesa e não se ficaram só pelo País”, acrescenta. Apesar de já ter partido para a internacionalização, no ano passado, o principal objetivo desta iniciativa é divulgar o produto “sobretudo entre os portugueses”, já que a indústria de conservas exporta na totalidade mais de 65% da sua produção.
Contas feitas aos dois anos de atividade,”cerca de 200 mil pessoas visitaram a loja por ano”. O responsável considera que “hoje as pessoas olham para as conservas de uma forma muito mais interessada”. O projeto assistiu a um “crescimento de 25% das vendas” no segundo ano, sendo que no primeiro ano foram vendidas “200 mil conservas” e “2015 vai fechar com 250 mil”.
Primeira ‘vending machine’ de conservas portuguesas
Os responsáveis da loja desenvolveram a máquina de venda automática, destinada a “ambientes empresariais”, apresentando-a como uma alternativa para as refeições ou momentos dedicados a um petisco, ao longo do dia.
“Uma das preocupações da Loja das Conservas passa por comunicar este produto essencialmente junto dos portugueses. A máquina de venda automática foi criada com esse objetivo. Foi pensada para ser colocada em empresas, sobretudo portuguesas, para promover as conservas. Pretendemos que se transforme numa alternativa saudável, interessante e simpática em termos de preço”, dá conta o mentor.
Na máquina encontram-se desde os tradicionais atum e sardinha (em várias preparações e com ou sem acompanhamento) até outros sabores não tão próximos dos portugueses em formato de conserva, como o bacalhau, a cavala, as lulas recheadas, o mexilhão e a enguia. Para completar uma refeição, a máquina ostenta talheres e guardanapos, disponibilizando ainda uma variedade de tostas, numa parceria estabelecida com o “Pão do Rogil”. Os valores dos produtos variam entre um e três euros.
Para desenvolver a máquina, o investimento “anda à volta dos sete mil euros no máximo”. É uma adaptação de uma ‘vending machine’ normal, foi apenas necessário investir em ‘design’, estudos e análise de mercado”, desvenda João Reis.
A comercialização inicia-se “no início do próximo ano, sendo que “existe já um conjunto de interessados na colocação da máquina”
A máquina é também totalmente “brandeável”, podendo ser customizada com a imagem da empresa à qual se destina. Desta forma, pode ainda ser considerada um suporte de comunicação e publicidade.
“Brevemente presente em todas as capitais europeias”
O conceito Loja das Conservas internacionalizou-se no ano passado com a instalação de um ‘corner’ em Paris.
“Iniciamos a abertura de uma série de ‘corners’ internacionais. Abrimos o primeiro em Paris, onde já há um segundo ‘corner’. Estamos também em Viena de Áustria, em Varsóvia vão estar três ‘corners’, Bruxelas prepara-se para a abertura de um e Londres também. As oportunidades vão-se abrindo e em pouco tempo teremos um ‘corner’ em cada capital europeia”, revela.
A indústria portuguesa de conservas de peixe é responsável por 3500 empregos diretos. A tradição do pescado em conserva portuguesa conta com mais de 160 anos de história e existem presentemente 21 fábricas ativas e em laboração, exportando cada entre 60% a 95% da produção.
“Para 2016 estão previstas novas surpresas no universo da Loja das Conservas”.