O perfil mais procurado em 2016: digital com experiência de loja tradicional
“Numa economia global e cada vez mais digital, as habilidades tradicionais de retalho e a experiência já não são suficientes”, explica Álvaro Fernández, director geral da Michael Page. “O setor precisa de talento capaz de combinar a experiência no negócio tradicional, competências digitais e um sentido da experiência que o cliente procura”
Rita Gonçalves
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O retalho digital e a globalização têm revelado grande impacto na forma de trabalhar no retalho. Para fazer face a estas mudanças, os retalhistas estão cada vez mais a recrutar candidatos que possam trabalhar em diferentes culturas e combinar negócios online com os modelos de negócios tradicionais.
A Michael Page elaborou o “Global Retail Report” através de um inquérito a “stakeholders” do mercado de retalho em 10 países. O relatório demonstra os diferentes estágios em que se encontram os vários países na adoção de novas tecnologias e processos de recrutamento.
As compras online explodiram nos últimos anos. Exemplos disso são a China, cuja receita total de negócios digitais aumenta 50% a cada ano, e o México, onde o digital representará 20% do negócio de retalho em 2018. Em Portugal, de acordo com dados da ACEPI (Associação do Comércio Digital), 2,7 milhões de pessoas faz já compras online.
Embora o crescimento das compras online não ocorra com a mesma velocidade em todos os países, os retalhistas de todo o mundo procuram estratégias para incorporá-las nos seus modelos de negócio. Em vez de dependerem de clientes que compram apenas na loja física, os retalhistas devem encontrar o ponto de equilíbrio entre a experiência de loja tradicional e o online, sublinha o relatório.
“Esta mudança de paradigma influencia não só o tipo de candidatos que os retalhistas procuram mas também, o recrutamento uma vez que comercialidade, o ‘know-how’ digital e a compreensão da marca são fundamentais para o negócio”.
O mercado de retalho é global, pelo que as competências, experiência e perspectiva dos profissionais devem estar alinhadas com as diferentes culturas locais e com a personalidade da marca, a fim de impulsionar a satisfação e lealdade do cliente. “À medida que as marcas continuam a expandir-se à escala global, os retalhistas estão a vender as suas marcas mas também experiências”.
“Numa economia global e cada vez mais digital, as habilidades tradicionais de retalho e a experiência já não são suficientes”, explica Álvaro Fernández, director geral da Michael Page. “O setor precisa de talento capaz de combinar a experiência no negócio tradicional, competências digitais e um sentido da experiência que o cliente procura”.