FIPA. “Abastecimento alimentar do País pode estar em causa”
A greve dos estivadores no Porto de Lisboa, em curso e que vai decorrer durante o mês de maio, pode “por em causa o abastecimento alimentar do País, se não forem tomadas medidas urgentes num curto período de tempo”
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Rita Gonçalves
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A greve dos estivadores no Porto de Lisboa, em curso e que vai decorrer durante o mês de maio, pode “por em causa o abastecimento alimentar do País, se não forem tomadas medidas urgentes num curto período de tempo”.
Quem o diz é a FIPA. A Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares, apelou, em comunicado à imprensa, para que o Governo tome medidas “no sentido de devolver o normal funcionamento da atividade portuária, cuja paralisação representa um duro golpe para a atividade da indústria”.
“Após 8 dias de greve, já não existe bagaço de soja no mercado, destinado ao fabrico de alimentos compostos para animais. Ou seja, se nada for feito relativamente à greve – imposição de serviços mínimos ou a requisição civil – muitas fábricas vão deixar de laborar e o fabrico de rações estará comprometido, o que poderá colocar a vida de milhões de animais em explorações pecuárias em risco”.
O Porto de Lisboa representa 70% da circulação de matérias-primas para a indústria alimentar. De acordo com informações recolhidas pela FIPA, “os principais operadores do mercado internacional não estão a fornecer cotações de matérias-primas para o mercado português, devido à instabilidade da situação criada em Portugal. As que são disponibilizadas apontam para acréscimos de preços que nada têm a ver com os preços do mercado mundial e, em muitos casos, está a equacionar-se mesmo a possibilidade de não abastecerem o nosso mercado”.