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DECO PROteste lança plataforma de monitorização da recolha de biorresíduos e sistema PAYT

A DECO PROteste lançou uma plataforma que permite monitorizar a implementação da recolha seletiva de biorresíduos e do sistema PAYT

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DECO PROteste lança plataforma de monitorização da recolha de biorresíduos e sistema PAYT

A DECO PROteste lançou uma plataforma que permite monitorizar a implementação da recolha seletiva de biorresíduos e do sistema PAYT

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A DECO PROteste lançou uma plataforma que permite monitorizar a implementação da recolha seletiva de biorresíduos e do sistema PAYT (do inglês “Pay-As-You-Throw”) nos 308 municípios portugueses.

O objetivo desta plataforma, que atualmente inclui informação sobre 118 municípios, é informar os consumidores, de forma simples e acessível, sobre o estado da recolha dos biorresíduos domésticos e do sistema PAYT no seu município, assim como, numa segunda fase, a poupança estimada com este sistema, uma vez que a tarifa de resíduos terá de estar desindexada do consumo de água até julho de 2026.

“Esta é também uma resposta à necessidade demonstrada de monitorizar a implementação deste novo sistema em Portugal”, afirma a  DECO PROteste, em comunicado, acrescentando que a valorização e recolha seletiva de biorresíduos nas habitações estava prevista estar implementada em todos os municípios até ao final de 2023.

Dos 118 municípios que disponibilizaram informação à associação, sete já têm implementado o sistema PAYT, sendo Maia e Guimarães os mais avançados. Quanto aos restantes, 35 têm a recolha seletiva de biorresíduos em diferentes fases de implementação, 42 apostam atualmente na compostagem comunitária e/ou doméstica e 34 ainda não têm implementada a valorização dos biorresíduos, mas alguns encontram-se em processo de o fazer.

Numa segunda fase, a nova plataforma virá a estimar os custos com o tarifário do sistema PAYT, tendo em conta os níveis de produção do lixo indiferenciado da família, em cada município.

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Auchan apresenta cerveja feita com sobras de pão para combater desperdício alimentar

A Auchan lançou o desafio e a Cerveja Barona, fabricante de cerveja artesanal do Alentejo, criou a Talego que já salvou 30kg de pão. Esta inovação alimentar já chegou às lojas Auchan.

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A Auchan e a Cerveja Barona acabam de apresentar o mais recente produto que pretende combater o desperdício alimentar: a Cerveja Talego que utiliza, na sua confeção, sobras de pão que já não seria comercializado pela retalhista.

A fabricante de cerveja artesanal do Alentejo, desafiada pela Auchan, criou a Talego – Bread IPA, uma cerveja única que já salvou 30kg de pão.

O nome desta cerveja vem dar destaque ao saco tradicional, feito à mão com retalhos de tecido, utilizado para transportar pão – o talego –, simbolizando a harmonia entre a tradição e a inovação.  Com o estilo English India Pale Ale, a Talego – Bread IPA celebra a riqueza da terra alentejana e a determinação de um povo que nunca desistiu das suas crenças.
No rótulo está presente um QR Code que permite aos clientes aceder à página Auchan&Eu, onde é explicada a toda a temática da redução do desperdício alimentar.

Esta inovação alimentar já chegou às lojas Auchan e vai estar em destaque no palco do Future Taste até 30 de junho, passando depois a estar disponível no corredor das cervejas e bebidas e na loja online .

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Mercadona promove conferência “Semear o Futuro” na Feira Nacional de Agricultura

A conferência Semear o Futuro é uma das iniciativas da Mercadona na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, de 8 a 16 de junho.

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A Mercadona volta a marcar presença, de 8 a 16 de junho, na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

Tal como em anos anteriores, a empresa estará presente no espaço dedicado ao “Portugal Sou Eu”, iniciativa do Ministério da Economia que visa a dinamização e valorização da oferta nacional, criada há mais de uma década, reforçando o seu compromisso de colaboração com a produção nacional, iniciado já antes de a empresa ter presença física em Portugal, e reforçado com o acordo com a CAP, também parceiro deste programa.

“Marcar presença, uma vez mais, na FNA, representa uma excelente oportunidade de estar mais perto dos “Chefes” (clientes) e mostrar à Sociedade o nosso compromisso com o Sector Agroalimentar Nacional. A Mercadona continua a apostar na produção nacional, compromisso que temos vindo a reforçar ano após ano e que, em 2023, representou 1.178 milhões de euros em compras aos nossos 1.000 fornecedores nacionais.” sublinha Pedro Barraco, diretor de cadeia agroalimentar da Mercadona, em comunicado.

Cozinha com a Mercadona”

A Mercadona estará presente com ações de “showcooking” através de um conjunto de oito receitas criadas em parceria com a Chef Tia Cátia. A empresa convidou também alguns dos seus Fornecedores a estarem presentes e a fazerem provas com os seus produtos à venda nos supermercados Mercadona em território nacional.

1ª Conferência Semear o Futuro

Este ano, em parceria com a CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, a Mercadona criou o projeto “Semear o Futuro”, uma iniciativa dedicada a explorar e promover a importância do setor agroalimentar em Portugal e que culmina com uma conferência, no dia 13 de junho, na sala Ribatejo, no CNEMA.
Este evento, cujas inscrições se encontram abertas, contará com intervenções de especialistas no setor.

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ZU estreia-se no Porto e em Espinho com lojas de rua

A Rua Júlio Dinis no Porto – loja com  66m2, que permitiu a criação de mais 4 postos de trabalho –  e a Rua 19 em Espinho – 127m2 e […]

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tagsZU

A Rua Júlio Dinis no Porto – loja com  66m2, que permitiu a criação de mais 4 postos de trabalho –  e a Rua 19 em Espinho – 127m2 e também 4 postos de trabalho criados –  passam a contar com a presença de lojas ZU. A marca da MC continua a apostar no comércio de proximidade e conveniência junto dos tutores de animais de estimação. Com estas duas inaugurações, as lojas de rua passam a representar já mais de 12% do total dos espaços comerciais da ZU.

“Porto e Espinho são cidades de extrema importância e de grande movimento de pessoas seja por ali residirem ou por serem pontos de passagem frequente para quem lá trabalha ou está em lazer. Na Área Metropolitana do Porto temos já várias lojas ZU mas este passo em concreto permite-nos expandir a nossa presença na cidade do Porto propriamente dita, o que nos deixa especialmente satisfeitos. E em Espinho, marcamos a nossa chegada com a abertura desta primeira loja, aproximando-nos ainda mais dos tutores e seus pets”, refere Bruno Loureiro, diretor de operações da ZU.

“Nas duas lojas disponibilizamos uma vasta oferta de produtos de alimentação, higiene e acessórios que os seus amigos de quatro patas necessitam, sempre com a garantia de um atendimento personalizado por parte da nossa equipa especializada”, acrescenta o mesmo responsável.

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Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Distribuição

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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Entrevista

A ANIPLA é agora CropLife e traz novas soluções para a agricultura e produção de alimentos

A ANIPLA mudou e apresenta-se agora como CropLife Portugal, Associação da Indústria da Ciência para a Proteção das Plantas. Mas a alteração não se cinge à denominação. Como CropLife, “deixa de estar fechada apenas no circuito de representação de produtos fitofarmacêuticos e efetiva a sua evolução e crescimento, alargando o seu âmbito de trabalho a outras áreas de atuação da indústria, como as soluções de base biológica, biotecnológica e ferramentas de agricultura digital e de precisão”, revela ao Hipersuper, João Cardoso, diretor executivo CropLife Portugal.

A ANIPLA é agora CropLife e traz novas soluções para a agricultura e produção de alimentosA ANIPLA mudou e apresenta-se agora como CropLife Portugal, Associação da Indústria da Ciência para a Proteção das Plantas. Mas a alteração não se cinge à denominação. Como CropLife, “deixa de estar fechada apenas no circuito de representação de produtos fitofarmacêuticos e efetiva a sua evolução e crescimento, alargando o seu âmbito de trabalho a outras áreas de atuação da indústria, como as soluções de base biológica, biotecnológica e ferramentas de agricultura digital e de precisão”, revela ao Hipersuper, João Cardoso, diretor executivo CropLife Portugal.

A alteração de ANIPLA para CropLife Portugal vem acrescentar novas áreas de atuação. Quais são e o que passa a oferecer a mais aos associados?
A mudança na designação da ANIPLA passou, não só, por uma total mudança na sua identidade e imagem, mas também por alterações muito significativas no seu âmbito de trabalho. Neste momento de transição, decidida a ser uma voz cada vez mais ativa do setor sobre soluções de proteção das culturas no contexto da evolução tecnológica e científica da agricultura, a associação dá um passo em frente e deixa de estar fechada apenas no circuito de representação de produtos fitofarmacêuticos e efetiva a sua evolução e crescimento, alargando o seu âmbito de trabalho a outras áreas de atuação da indústria, como as soluções de base biológica, biotecnológica e ferramentas de agricultura digital e de precisão.
Quando falamos de alargamento de âmbito, falamos de disponibilizar ao público em geral e, especialmente, aos profissionais do setor mais informação, mais espaços de partilha e diálogo e mais oportunidades de contactar com as novas tecnologias aplicadas à agricultura e à produção de alimentos. E isso significa, naturalmente, um maior investimento em projetos e ações de formação e sensibilização.

Vai também permitir abrir a associação a novos associados, de outras áreas?
Sem dúvida. Com esta mudança, temos a expetativa de que a nossa rede de associados possa vir a crescer, integrando neste universo, empresas e entidades que desenvolvem soluções inovadoras em prol da proteção das culturas. Com esta alteração estamos mais musculados e mais preparados para abraçar novas áreas e para ampliar o conhecimento de todos.

A ANIPLA é agora CropLife e traz novas soluções para a agricultura e produção de alimentosOs projetos ‘Smart Farm’, ‘TOPPS’ e ‘Cultivar a Segurança’ terão continuação? Pode resumir os seus objetivos? E quanto ao Sistema Valorfito, que contributo tem dado na gestão de resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, biocidas e sementes?
Os projetos ‘TOPPS’ e ‘Cultivar a Segurança’ mantêm-se como projetos pilares da associação e em cujo desenvolvimento continuaremos a trabalhar enquanto CropLife Portugal. Ambos são projetos ligados à sustentabilidade e à proteção dos recursos naturais – água, ar e solo – sendo o ‘TOPPS’ uma iniciativa mais focada na proteção da água e o ‘Cultivar a Segurança’ mais voltado para a otimização do uso responsável, seguro e sustentável dos produtos fitofarmacêuticos.
Além destes projetos, destacamos ainda a ‘Smart Farm’ da CropLife Portugal, a nossa Quinta Inteligente, que na sua versão virtual conta já com mais 10.000 visitas e que tem sido um contributo essencial para a formação anual de profissionais do setor, sensibilizando-os para a importância das boas práticas e da integração de ferramentas tecnológicas nas suas produções, que contribuem para uma produção de alimentos (cada vez) mais sustentável.
O sistema Valorfito, responsável pela gestão de resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, sementes e biocidas, gerido pelo Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, tem registado, ano após ano, excelentes resultados, quer na recolha quer na reciclagem de embalagens e, por isso, tem sido um contributo valioso para as práticas de sustentabilidade do setor agrícola. Mostra-nos que os nossos profissionais estão cada vez mais empenhados em fazer um bom trabalho e em contribuir para a proteção do planeta e preservação dos recursos naturais e prova disso foram os excelentes resultados de 2023, divulgados recentemente, com uma taxa de retoma a atingir os 56,5% e um total de 508 toneladas de resíduos recolhidos e valorizados.

Agora como CropLife, pensa que a organização irá beneficiar de uma maior proximidade às suas congéneres da Europa e de outras geografias? De que forma?
Acreditamos que este era o passo que faltava para nos tornarmos ainda mais próximos da realidade europeia e beneficiarmos dessa proximidade. Na agricultura, como em muitas outras áreas que têm uma influência e impacto direto na vida dos cidadãos, no ambiente, com repercussões sejam elas sociais, económicas ou ambientais, o crescimento e evolução é sempre necessário. E a verdade é que, hoje, a indústria da proteção das plantas desenvolve um trabalho muitíssimo mais amplo do que há décadas atrás – valorizando, como nunca, o suporte e apoio da ciência, investigação e desenvolvimento, promovendo uma alimentação segura e sustentável para todos; os agricultores são hoje mais preocupados, conscientes e motivados para a proteção do planeta e dos recursos naturais no decorrer da produção de alimentos; e a nível europeu as preocupações são também crescentes, comuns e as medidas propostas visam, cada vez mais, a garantia de uma gestão eficiente dos recursos.
Aproximámo-nos daquela que é a identidade e linguagem europeia, mostrando para fora aquilo que somos por dentro: um setor que abraça as soluções que viabilizam sistemas alimentares sustentáveis, um setor que valoriza a formação e capacitação dos profissionais e que acompanha o caminho europeu e as suas ambições, defendendo aquelas que podem ser as melhores práticas para a realidade nacional.

A nível interno, com esta reorganização, a associação terá mais ‘voz’ junto dos decisores governativos, fazendo chegar as preocupações, desafios e contributos dos seus associados?
Acima de tudo, esta reorganização traz consigo a decisão e ambição da associação de assumir um posicionamento ainda mais forte, liderante, transmitindo a ciência e a tecnologia atualmente incorporadas no setor agrícola. A nova CropLife Portugal quer ser a voz do setor sobre soluções de proteção das culturas no contexto da evolução científica e tecnológica; quer ser um parceiro legítimo, competente, empenhado e de confiança para discutir o futuro da agricultura com as instituições nacionais, europeias e partes interessadas; quer ser uma força motriz para contribuições proativas, construtivas e com impacto em diferentes debates sobre políticas e conteúdos; uma associação ágil, capaz de tomar posições e dar contributos tanto do ponto de vista técnico como político.

Entrevista publicada na edição 423 do Hipersuper

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Além da personalização: O impacto da Inteligência Artificial Generativa na criação de produtos e serviços sob medida no retalho

Por Ricardo Galante, principal analytics & artificial intelligence advisor da SAS

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Por Ricardo Galante, principal analytics & artificial intelligence advisor da SAS

A Inteligência Artificial (IA) tem vindo a revolucionar o setor do retalho há já algum tempo, especialmente através da automatização, execução e personalização. Algoritmos analisam dados dos clientes para sugerir produtos, otimizar preços e personalizar ofertas. Contudo, a IA generativa, um ramo da IA capaz de criar conteúdo com base em dados originais, está a elevar esta revolução para um novo nível.
O percurso da IA no retalho iniciou-se com a otimização de processos e análise de dados para personalizar a experiência do cliente. Os algoritmos de aprendizagem automática impulsionaram sistemas de recomendação, previsão de procura e otimização de preços, tornando as operações mais eficazes e relevantes para os consumidores.
Com o avanço da IA generativa, o retalho pode agora ir além da personalização baseada em dados já existentes. Esta tecnologia possibilita a criação de produtos, serviços e experiências feitos à medida, adaptados às preferências e necessidades individuais de cada cliente.
A IA generativa já está a ser utilizada em diversas formas no retalho. Por exemplo, aplicações de visão por computador permitem que os clientes experimentem virtualmente roupas e acessórios, customizando-os com cores e estilos diferentes. Esta tecnologia também é empregue para analisar o comportamento dos consumidores em lojas físicas, identificando áreas/produtos de interesse, perfil dos clientes e até mesmo a otimização da disposição interna das lojas. A previsão de procura, aperfeiçoada pela inteligência artificial generativa, possibilita aos retalhistas antecipar as necessidades dos clientes e, assim, ajustar os seus stocks em conformidade, evitando excessos e escassez. Modelos generativos também têm a capacidade de criar designs de produtos exclusivos, adaptados às últimas tendências e preferências dos consumidores.
A inteligência artificial generativa tem o potencial de transformar o retalho, criando um cenário onde produtos e serviços são verdadeiramente personalizados. Imagine um cenário em que pode criar as suas próprias roupas, personalizar os seus ténis e até mesmo desenvolver um perfume único, tudo com auxílio da inteligência artificial. Além disso, a inteligência artificial generativa pode ser utilizada para desenvolver assistentes pessoais mais inteligentes e personalizados, capazes de compreender as necessidades dos clientes e fornecer soluções feitas sob medida. Campanhas de marketing podem ser testadas antecipadamente e geradas automaticamente, ajustadas para cada cliente e canal de comunicação.
Quanto às questões éticas, como a responsabilidade no uso de dados e a transparência na produção de conteúdo gerado por inteligência artificial, devem ser analisadas com cautela. Além disso, é essencial assegurar que a inteligência artificial generativa é empregue para complementar e enriquecer a criatividade humana, e não para substituí-la.
Desta forma, acredito que inteligência artificial generativa está a inaugurar um novo capítulo na história do retalho, impulsionando a criação de produtos, serviços e experiências personalizadas. Ao unir a personalização com base em dados à capacidade de gerar conteúdo original, a inteligência artificial generativa tem o potencial de revolucionar a maneira como consumimos e nos relacionamos com as marcas, construindo um futuro onde cada cliente é singular e as suas necessidades são atendidas de modo personalizado e relevante.

Artigo de opinião publicado na edição 423 do Hipersuper

Sobre o autorHipersuper

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João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE)

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE)

Bebidas

“É errado e inútil combater o consumo excessivo ou o alcoolismo apenas pelo aumento dos preços”

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), defende que não podemos olhar para as políticas de combate ao alcoolismo ou consumo excessivo apenas pelo lado dos preços ou da eliminação de publicidade ao álcool. A aposta deve passar pela prevenção, sublinha ao Hipersuper.

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas

Segundo dados divulgados pelo ICAD – Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências, há um aumento do consumo de álcool em Portugal, sobretudo entre os jovens, e há quem defenda que uma das soluções passa por um aumento dos preços das bebidas alcoólicas ou por um aumento de preços definido em função da quantidade de álcool presente na bebida. Para os defensores desta ideia, este aumento iria dificultar a compra de álcool, essencialmente pelos mais novos.
Tem sido apresentado o exemplo da Escócia, que desde 2018 tem em vigor uma lei (MUP) que fixa um preço mínimo para a venda de bebidas alcoólicas – de 50 pence (0,57 cêntimos) por unidade de álcool (10ml ou 8g de álcool puro). Um artigo publicado no jornal The Brussels Times, promovido pela spiritsEUROPE, que atua como um órgão representativo para produtores de bebidas alcoólicas com membros que incluem 31 associações nacionais de 24 países, além de 11 grandes empresas multinacionais produtoras de bebidas alcoólicas, com o título “MUP – a half-baked policy which has failed to deliver, but will go on regardless”, refere que não há evidências que esta medida tenha trazido benefícios, indo inclusive mais longe: gerou mais problemas entre os grupos com dificuldades financeiras, que, por exemplo, deixaram de comprar comida para conseguirem comprar álcool.
Fomos ouvir João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), A ANEBE acredita que não podemos olhar para as políticas de combate ao alcoolismo ou consumo excessivo apenas pelo lado dos preços ou da eliminação de publicidade ao álcool e defende que a aposta deve passar pela prevenção, informação aos consumidores, essencialmente junto dos mais jovens, e que o ideal é existir um equilíbrio entre as medidas de saúde pública e as políticas de proteção social, de forma a garantir o bem-estar de todos os cidadãos.

Tendo em conta a experiência da Escócia e o recente artigo publicado, qual é a posição e como olha a ANEBE para uma possível aplicabilidade desta medida em Portugal?
O relatório agora conhecido sobre a implementação do preço mínimo por unidade de álcool (MUP) na Escócia apresenta várias falhas, tendo já sido reconhecido que a medida, para além de não ter resultado numa diminuição da proporção de adultos dependentes do álcool, trouxe ainda problemas acrescidos, nomeadamente um impacto negativo nos grupos mais vulneráveis.
Temos muitas reservas quanto à sua eficácia e quanto à sua eventual aplicabilidade em Portugal ou noutro país. O que nós defendemos e aplicamos através dos nossos programas de responsabilidade social, é a aposta na prevenção, na informação aos consumidores, essencialmente junto dos mais jovens. É errado e inútil combater o consumo excessivo ou o alcoolismo apenas pelo aumento dos preços. E isso tem sido demonstrado através dos aumentos sucessivos dos impostos sobre o álcool em Portugal, sobretudo na categoria das bebidas espirituosas.

A MUP parece ter um efeito negativo em consumidores com menor capacidade financeira, levando-os a sacrificar outras necessidades básicas como alimentação. Como vê a ANEBE o equilíbrio entre as políticas de preço e a proteção dos grupos mais vulneráveis?
A informação conhecida diz-nos que, muitas vezes, e infelizmente, é isso mesmo que sucede. Entendemos que é fundamental perceber se medidas como a MUP resultem em sacrifícios das necessidades básicas das pessoas e avaliar a viabilidade real dessas medidas, até porque, como hoje já é possível perceber, o fator preço não deve ser a única dimensão de combate ao consumo abusivo do álcool. O ideal é existir um equilíbrio entre as medidas de saúde pública e as políticas de proteção social, de forma a garantir o bem-estar de todos os cidadãos, sem esquecer as imprescindíveis políticas de informação, prevenção e sensibilização dos consumidores. Num país como Portugal, onde apenas é investido 1% do Orçamento do Ministério da Saúde em prevenção das doenças ou de adições, as autoridades de saúde apenas tocam na tecla dos preços. E, como já referi, no nosso caso tem sido contraproducente, porque existe uma distinção entre categorias de álcool, quando na verdade uma grama de álcool é uma grama de álcool, sem distinção entre tipos de bebidas, ou seja, existem categorias de álcool muito acessíveis em termos de preços. Para nós é claro que, em conjunto, temos de fazer muito mais na política de prevenção e conhecimento dos efeitos do consumo nocivo e abusivo do álcool.

A ANEBE menciona a necessidade de focar mais na prevenção e na informação ao consumidor. Que tipo de iniciativas ou programas consideram mais eficazes?
A prevenção e a informação ao consumidor são pilares fundamentais para promover um consumo responsável de bebidas alcoólicas, sendo essencial a manutenção de um diálogo aberto entre o Governo, a indústria, especialistas em saúde pública e representantes da sociedade civil, para encontrar soluções eficazes. O consumo excessivo é uma das maiores preocupações e prioridades de ação de toda a indústria das bebidas espirituosas a nível europeu e da ANEBE em Portugal, que promove iniciativas que educam os consumidores sobre os riscos do consumo excessivo de álcool e promovem escolhas saudáveis. Nesse sentido, criou e desenvolve, com vários parceiros da sociedade civil, diversos programas de prevenção e sensibilização, como o “Beba com Cabeça”, que apela ao consumo moderado dos jovens, sobretudo através de campanhas em festivais de música, festas e encontros académicos, festas Erasmus, etc.. Como é o caso também do programa “Menores nem uma Gota”, que forma e apoia docentes e técnicos em escolas ou associações de intervenção em comunidades locais com novos recursos de promoção do consumo responsável do álcool em menores de idade. Ou do “100% Cool”, um programa de responsabilidade social corporativa, criado há 22 anos, com o objetivo de fazer um combate mais efetivo à sinistralidade rodoviária ligada ao álcool.

Bebidas

“Tenho de deixar uma palavra de preocupação face à crescente loucura sobre o aumento dos impostos sobre o álcool”

O boom do turismo e a maior diversificação de marcas impulsionou o crescimento do mercado das bebidas espirituosas mas a ANEBE tem vindo a demonstrar o seu descontentamento com o aumento dos impostos sobre o álcool que, como João Vargas sublinha, resultou na diminuição de 18,4% da receita fiscal na categoria. A ANEBE considera fundamental a definição de uma taxa que não retire competitividade às empresas portuguesas de bebidas espirituosas e defende o congelamento do imposto.

Quais as principais tendências no consumo de bebidas espirituosas em Portugal nos últimos anos?
O mercado das bebidas espirituosas tem tido altos e baixos nos últimos 15 anos. Iniciámos a década de 2010 com uma descida das vendas e, consequentemente, dos consumos. Obviamente, o boom do turismo e a maior diversificação de marcas, quer portuguesas, quer estrangeiras, impulsionou o crescimento do nosso mercado. Os milhões de turistas que visitam Portugal têm mexido significativamente no dinamismo da nossa indústria. Porém, importa salientar que este impacto do turismo e das vendas não indica necessariamente maiores consumos abusivos dos portugueses. Pelo contrário, os estudos de algumas entidades de saúde são bastante omissos sobre o impacto do turismo nos consumos (que dobra o número de pessoas a consumir no país).
Um outro aspeto relevante está relacionado com o efeito dos produtos premium no mercado. Há maior sofisticação e oferta premium das nossas marcas, mesmo as portuguesas, uma vez que as empresas têm apostado nos últimos anos em melhores produtos, portanto, mais caros, do que em grande volume. O mercado premium em Portugal está a florescer. Por outro lado, o número de operadores com oferta de cocktails e bebidas com maior valor acrescentado e menor teor alcoólico tem sido uma tendência consolidada, assim como bartenders e profissionais de bar que têm crescido e com maior qualidade, graças às nossas escolas de turismo. Ainda, para finalizar, a introdução de novos produtos no mercado, como os RTD’s (Ready To Drink), bebidas com baixo teor alcoólico e onde um cocktail chega a casa de qualquer consumidor já feito, e os produtos “No-Low” Alcohol, produtos sem álcool ou com baixo teor de álcool.

Como olha para o futuro?
Sobre o futuro, tenho de deixar uma palavra de preocupação face à crescente loucura sobre o aumento dos impostos sobre o álcool. Estamos a falar de valores altíssimos, se compararmos com outros países da União Europeia. O IABA – Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas – só entre 2023 e 2024 aumentou 15%. Consideramos que este aumento não tem qualquer justificação, tendo inclusive resultado na diminuição de 18,4% da receita fiscal na categoria de bebidas espirituosas e de 25,4% nas introduções ao consumo deste tipo de bebidas no primeiro trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período do ano passado, o que pode sinalizar uma tendência preocupante. Estes números demonstram que ninguém tem a ganhar com a subida do imposto, porque esse aumento reflete-se numa subida de preços, que por sua vez anula a capacidade de investimento das empresas, e isso vai ter impactos nas vendas e no consumo, o que se vai refletir numa quebra da receita fiscal.
Perante este cenário, que ameaça a sustentabilidade das empresas, retirando-lhes competitividade, o que prevemos é que a quebra de vendas seja ainda maior este ano, acompanhada de uma diminuição nas introduções ao consumo.
A ANEBE considera fundamental a definição de uma taxa que não retire competitividade às empresas portuguesas de bebidas espirituosas, e defende o congelamento do imposto. Para além de uma imprescindível política de informação, prevenção e sensibilização dos consumidores, que combata eficazmente o consumo excessivo. Temos dinamismo, temos empresas a apostar em Portugal e empresas portuguesas com atividade, precisamos que não nos cortem mais as pernas para podermos florescer, apostar mais em inovação e internacionalização e apoiar o setor do turismo, que é o motor da nossa economia.

Entrevista publicada na edição 423 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Jorge Tomás Henriques reeleito presidente da FIPA

Jorge Tomás Henriques foi reeleito, pela oitava vez consecutiva, para liderar os destinos da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares – FIPA e continuar o trabalho de representação, defesa e dinamização […]

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Jorge Tomás Henriques foi reeleito, pela oitava vez consecutiva, para liderar os destinos da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares – FIPA e continuar o trabalho de representação, defesa e dinamização do setor tanto a nível nacional como na esfera europeia, junto de decisores políticos, parceiros e sociedade civil.

Detentora de uma sólida rede de ligações institucionais, a FIPA tem sido ao longo dos anos, e particularmente nos momentos cruciais para a afirmação do setor agroalimentar, uma interlocutora chave junto dos vários Ministérios e do Parlamento. Motivos que estão na base da recondução de Jorge Tomás Henriques para um novo mandato e que sublinham o reconhecimento e a confiança no trabalho iniciado em 2003.

Certo de que os próximos três anos não irão fazer abrandar a complexidade dos desafios que se têm vindo a colocar a toda a economia nacional e em particular à indústria agroalimentar, Jorge Tomás Henriques fala num “novo e imprevisível ciclo legislativo, onde mais uma vez teremos novos interlocutores e novos compromissos”.

Com os associados a representarem uma fileira que tem contribuído para o equilíbrio da balança comercial, e registado na última década uma taxa de crescimento das exportações superior às importações, a FIPA, diz Jorge Tomás Henriques, “vai continuar a promover uma envolvente para a indústria agroalimentar que permita reforçar a competitividade, alavancar o crescimento externo, fomentar o emprego e assegurar a confiança dos consumidores”.

A FIPA é constituída por 16 associações que exercem a sua atividade no ramo alimentar dentro do território nacional, 16 das maiores empresas do setor agroalimentar e oito empresas ou as suas associações que, não atuando diretamente no setor agroalimentar, têm com a indústria relações privilegiadas. No cômputo global, a FIPA representa em Portugal a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em Volume de Negócios (22,4 mil milhões de euros) como em Valor Acrescentado Bruto (3,8 mil milhões de euros), além de ser a indústria que mais emprega em Portugal – mais de 112.000 postos de trabalho diretos e cerca de 500.000 indiretos.

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Mercadona volta a juntar-se à campanha do Banco Alimentar Contra a Fome

“Temos orgulho em participar nesta campanha, uma vez mais, e dizer que colaboramos com 11 Bancos Alimentares dos distritos onde a Mercadona está presente. Defendemos esta modalidade de doação porque permite adaptar as doações às necessidades reais dos beneficiários e, ao mesmo tempo, multiplicar a sua eficácia, uma vez que os bancos alimentares podem comprar os produtos de que necessitam, nas quantidades certas.” sublinha Gabriela Oliveira, diretora de responsabilidade social da Mercadona.

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Mercadona - campanha solidária organizada pelo Banco Alimentar Contra a FomeA Mercadona junta-se, uma vez mais, à campanha solidária organizada pelo Banco Alimentar Contra a Fome. Até 2 de junho, a retalhista coloca todos os seus 50 pontos de venda à disposição para esta campanha  que permite aos clientes a doação monetária, em múltiplos de 1€,  efetuada nas caixas de pagamento no momento da compra.
Os valores doados serão depois convertidos em alimentos pela Mercadona e entregues aos respetivos bancos alimentares, que podem selecionar a variedade de produtos que pretendem de acordo com as suas necessidades especificas.

“Temos orgulho em participar nesta campanha, uma vez mais, e dizer que colaboramos com 11 Bancos Alimentares dos distritos onde a Mercadona está presente. Defendemos esta modalidade de doação porque permite adaptar as doações às necessidades reais dos beneficiários e, ao mesmo tempo, multiplicar a sua eficácia, uma vez que os bancos alimentares podem comprar os produtos de que necessitam, nas quantidades certas.” sublinha Gabriela Oliveira, diretora de responsabilidade social da Mercadona.

Com o objetivo de partilhar com a sociedade parte do que dela recebe, a Mercadona sublinha que colabora com mais de 70 entidades de cariz social, entre as quais Bancos Alimentares, IPSS e ONG em Portugal a partir de cada uma das suas 50 lojas e do seu Bloco Logístico na Póvoa de Varzim. No total, ao longo do ano de 2023, a Mercadona doou 1.200 toneladas de bens essenciais, o equivalente a cerca de 21.400 carrinhos de compras

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“O futuro de qualquer marca passa sempre pela inovação”. Quem o diz é Pedro Pimentel, diretor-geral do Centromarca, que não tem dúvidas: “se nós queremos crescer enquanto economia, se queremos […]

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“O futuro de qualquer marca passa sempre pela inovação”. Quem o diz é Pedro Pimentel, diretor-geral do Centromarca, que não tem dúvidas: “se nós queremos crescer enquanto economia, se queremos que a nossa economia seja uma economia de valor, temos que apostar mais nas marcas portuguesas, criar marcas em Portugal, fazer de Portugal a base para o lançamento de marcas para mercados internacionais”.

Uma entrevista a ler nesta edição de maio (423) que tem também em destaque a entrevista com José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB) que está a celebrar 70 anos. “O grande objetivo da nossa cooperativa sempre foi – e para isso é que a cooperativa foi formada – comercializar da melhor forma a produção dos seus associados, valorizar essa produção e, com isso, garantir uma sustentabilidade económica, mas também social, para os produtores”, sublinha José Duarte, nesta entrevista.

Também neste jornal, João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), defende que não podemos olhar para as políticas de combate ao alcoolismo ou consumo excessivo apenas pelo lado dos preços ou da eliminação de publicidade ao álcool e que a aposta deve passar pela prevenção. “É errado e inútil combater o consumo excessivo ou o alcoolismo apenas pelo aumento dos preços” diz em entrevista.

Exportação
A quinzena de produtos portugueses no Carrefour Villiers en Bière, em França, foi um sucesso. O Hipersuper falou com Eduardo Henriques, delegado da AICEP, que sublinhou a importância do setor alimentar e bebidas em França: exportamos mais de 500 milhões de euros anualmente.

Inovação
Chegou ao mercado a mais recente inovação da Matinal a pensar no bem-estar digestivo e imunitário. Matinal Livre apresenta-se como pioneiro pela adição de fermentado de bifidobactérias tindadalizadas, com recurso a uma tecnologia que preserva as suas propriedades benéficas em produto ambiente, prescindindo de refrigeração. O mote perfeito para uma conversa com Ana Dulce Ribeiro, gestora do projeto Matinal Livre.

Produção
A makro Portugal assume a aposta na produção nacional e na oferta de produtos locais. Uma parceria que passa pelo trabalho “com um vasto leque de fornecedores portugueses” e pelo desenvolvimento “de projetos com produtores nacionais”, como explica David Albert, offer management officer da makro Portugal, em entrevista ao nosso jornal.
A ANIPLA mudou e apresenta-se agora como CropLife Portugal, Associação da Indústria da Ciência para a Proteção das Plantas. Mas a alteração não se cinge à denominação. Fomos saber mais…

Ponto de venda
A Cepsa introduziu em Portugal a cadeia de cafetarias R’spiro, a sua mais recente linha de negócio no segmento da restauração. A primeira loja foi aberta no início de março, e “até ao final do ano estão previstas mais aberturas em todo o país”.  Joana Delicado, responsável de desenvolvimento e suporte de franquia da Cepsa, revela ainda em entrevista que a empresa ambiciona implementar a marca também fora dos postos de abastecimento.
Também damos a conhecer algumas das aberturas de loja e renovações que aconteceram este mês.

Especiais
Os especiais sobre snacks, pet food, produtos plant based e cortiça mostram como a inovação e a excelência andam de “mãos dadas” em Portugal.
Também estivemos na Tecnipão e na Empack e Logistics & Automation.

Opinião
Estes são alguns dos destaques da edição 423 do Hipersuper onde pode ler também os artigos de opinião de Ricardo Galante da SAS, Sara Monte e Freitas, Nuno Ferro da Experis, David Lacasa da Lantern, João Santos da WYgroup e Vitor Ribeiro Gomes da Pendular
E a sempre relevante análise da Kantar, este mês, com o título “Fabricantes e retalhistas: parceiros ou rivais?”.

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