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Susana Costa e Silva

Opinião

Videojogos: próximo passo do product placement?, por Susana Costa e Silva e João Lima (Católica Porto)

O Sims não se tornou um espaço publicitário, tornou-se sim, mais real, mais verídico, com uma estratégia inovadora que gerou receitas à marca

Rita Gonçalves

Susana Costa e Silva

Opinião

Videojogos: próximo passo do product placement?, por Susana Costa e Silva e João Lima (Católica Porto)

O Sims não se tornou um espaço publicitário, tornou-se sim, mais real, mais verídico, com uma estratégia inovadora que gerou receitas à marca

Rita Gonçalves
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Susana Costa, professora da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto)

Por João Lima e Susana Costa e Silva, respectivamente, aluno e professora da disciplina de Marketing do Mestrado em Gestão da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, Porto

 

O Sims é um jogo electrónico de simulação da vida real, da chamada “realidade virtual”. Foi concebido por Will Wright e é actualmente comercializado pela Electronic Arts (EA), a segunda maior editora de videojogos do mundo. O jogo cria a sua própria realidade através da simulação de momentos da vida, onde cada um tem a possibilidade de controlar as personagens, ou seja, a vida de um Sim.

O lançamento do Sims, o primeiro da geração, ocorreu no início do ano 2000 e o sucesso foi tão grande que o jogo conseguiu ano após ano, quebrar recordes de vendas e construir uma vasta legião de fãs. Actualmente, a série já vai na sua 3º geração (Sims 3), mas, além do 1 e 2, foram lançadas mais de vinte expansões que foram melhorando o jogo, incluindo expansões para os Sims irem de férias, fazerem festas e criarem negócios, até expansões com mobiliário e animais de estimação. Tudo para os mais variados gostos. Traduzido em 22 línguas, tendo alcançado um número impressionantes aquando os lançamentos dos primeiros jogos de cada série, estima-se que o total de vendas do jogo (incluindo expansões, série 1, 2 e 3) tenha já ultrapassado o valor de 125 milhões de cópias vendidas. É actualmente o jogo mais vendido de sempre para computador.

“Nem tudo são rosas”

Mas, “nem tudo são rosas” na vida do Sims. Ao longo dos últimos anos, apesar do sucesso alcançando por todo o mundo, a ideia de em 2002 inovar e lançar uma versão online do jogo, não foi muito bem recebida por parte dos utilizadores, tendo o jogo seguido contornos de “sala de conversação”, onde as pessoas se encontravam, não debatendo qualquer tipo de assunto de interesse. Antes pelo contrário, muitas vezes as conversações tinham contornos bizarros sem qualquer tipo de moderação. Após este “susto”, a editora viu-se obrigada a retirar o jogo do mercado e optou por fazer uma série de inovações, desde o 3D a uma série de melhoramentos gráficos. Assim, em 2004 lançou o Sims 2, que voltou novamente a contagiar um elevado número de jogadores. Em 2009, foi lançado o Sims 3, o terceiro e último até ao momento, “apetrechado” com novas aproximações à realidade, tendo este jogo batido recordes de vendas nas lojas. 1,5 milhões de cópias foram vendidas na primeira semana.

Vivemos actualmente uma era marcada pela participação em redes sociais. O Facebook tem mais de um bilião de utilizadores, o Twitter mais de 175 milhões. E estas são apenas duas das redes sociais mais populares. Outras estão igualmente a despertar o interesse da população, como o Instagram, o Linkedin e o Pinterest. É óbvio que, perante estes números, as marcas e as organizações se sentem obrigadas a posicionarem-se de outra forma, a agirem de outro modo, já que os meios com que antes chegavam junto das pessoas não são os mesmos que estas utilizam nos dias de hoje. Assim sendo, os meios de comunicação devem ser renovados, pelo que, a forma como se deseja chegar às pessoas, não pode única e exclusivamente ser através da televisão, das revistas e dos jornais. É obrigatório explorarem-se novos “canais”, de modo a criar-se uma “nova empatia” nas pessoas, através de meios que até agora tinham sido pouco ou nada aproveitados/explorados.

As redes sociais

Fará, por exemplo, sentido o Sims, o jogo de computador mais vendido de sempre por todo o globo, que conta com mais de 400 milhões de jogadores, entrar neste tipo de plataforma (as redes sociais), e adaptar o seu produto, a este novo mercado? Afinal, estamos perante o maior sucesso de sempre no mundo dos videojogos para computador. Apesar de não ter lidado bem com o lançamento de uma versão online em 2002, o Sims conseguiu abrir novas portas, explorar novos caminhos, tendo para tal conseguido bater a concorrência do Farmville e Cityville. Todavia, apesar deste percalço em 2002, a EA viu com “bons olhos” a criação de um modelo de jogo para o Facebook, acreditando que uma plataforma com um número tão elevado de utilizadores, pudesse ajudar no crescimento do Sims, e desse modo contribuir de forma contínua para o sucesso do jogo. E apesar do valor desta acção de marketing na rede social não ser fácil de estimar, o Sims optou por não desperdiçar esta oportunidade, acreditando que este seria um bom canal para “atingir” um novo target.

Foi assim que decidiu lançar o “The Sims Social”, uma aposta que deu certo, e que, tal como os seus antecedentes, bateu novamente recordes, estando actualmente no topo da lista de jogos do Facebook com mais rápido crescimento de sempre. Conseguiu ultrapassar a marca dos 50 milhões de utilizadores só em 2011, contando agora com cerca de 10 milhões de jogadores activos. Não restam dúvidas que a decisão de entrada do jogo para o Facebook, veio alargar a legião de fãs e por sua vez conseguir novos simpatizantes que nunca tinham estado em contacto com o jogo, e ali o podiam de experimentar de forma gratuita.

Publicidade nos videojogos

Hoje em dia, são raras as pessoas que não têm telemóvel e, muitos destes, estão rendidos “à magia” dos touch (Android e iPhone). Assim, desde logo se tornou importante pensar na viabilidade do desenvolvimento de um jogo para este tipo de sistemas operativos. O Sims realizou um estudo de mercado que lhe apontou a necessidade de avançar para este tipo de plataformas, sempre com a mesma essência de jogo, apesar dos necessários ajustes técnicos. Além destes avanços tecnológicos, a questão que se coloca é: serão os videojogos também um bom meio para fazer publicidade? Será possível, vender-se a marca através de um videojogo, ou o “jogador” apenas está preocupado com o jogo em si, e não se preocupa com aquilo que o rodeia?

Um estudo, realizado pela Nielsen, concluiu que o efeito da publicidade em jogos virtuais é positivo, uma vez que provocam um aumento de vendas dos produtos publicitados no mundo real. O estudo incidiu sobre seis jogos da EA, tendo a Nielsen comparado dados antes e depois de incluir a publicidade nos jogos. Este estudo foi o primeiro a analisar os efeitos provenientes da publicidade nos videojogos que se verificou no seio de famílias norte-americanas. Observou-se o aumento das vendas após a inclusão de publicidade no jogo.

É importante referir que a prática de promoção de produtos e marcas em jogos virtuais não recente, mas é algo que tem crescido consideravelmente nos últimos tempos, de tal forma que, nos dias de hoje, é comum empresas gastarem um valor bastante considerável com o intuito de divulgação dos seus produtos em determinados jogos digitais. E esta prática tem um elevado grau de aceitação por parte dos jogadores, uma vez que acrescentam ao jogo mais realismo! Por exemplo, faria algum sentido jogar-se Need for Speed (um dos jogos mais populares no que a corridas de carros diz respeito), sem carros reais, com carros que não existem no mundo real? Seria totalmente diferente e muito estranho certamente, uma vez que a acção do jogo se resume aos carros…! Neste tipo de publicidade, também conhecido por Product Placement, verifica-se a inserção de mensagens publicitárias de forma subtil no conteúdo de programas de televisão, jogos, revistas, etc, ao invés de simplesmente se exibirem simples anúncios comerciais, onde o modo de divulgação de um produto/marca gera ao telespectador a impossibilidade de rejeitar a mensagem publicitária. Este tipo de técnica está relacionada com os crescentes avanços tecnológicos, e depois da televisão e do cinema, é a vez dos videojogos a utilizarem. Este tipo de publicidade utilizado normalmente em jogos digitais, é feito a partir de faixas, pósteres, outdoors que servem de divulgação do produto/marca dentro do cenário do jogo.

Product placement

O Sims foi um dos pioneiros no product placement, e apesar de ser no terceiro jogo da série (Sims 3) que esta prática evidencia maior intensidade, já em séries anteriores a esta pudemos assistir à criação de parcerias entre marcas e o Sims. As marcas estão interessadas na inclusão de publicidade no interior do jogo, de modo a publicitarem os seus produtos/serviços. Exemplo disso é o McDonald’s e a Intel, ambos pioneiros nas parceiras com o Sims. No “The Sims Online”, é possível comerem-se “Big Macs” e comprarem-se computadores “Pentium”! A cadeia de fast-food espalhou pelo jogo superfícies comerciais, as quais podiam ser administradas pelos Sims. O negócio da McDonald’s e a Intel, pioneiros nesta forma de comunicação, envolveu muitos milhões. As empresas acreditavam que com esta inovação poderiam fortalecer a identidade das marcas e aumentar a convivência relativa aos produtos que comercializam, entre os jogadores do Sims.

Já em 2004 o product placement estava patente no jogo “Sims 2”, novamente um sucesso de vendas, o que levou outras marcas a ponderarem um investimento no jogo. A primeira a fazê-lo foi a H&M, a popular rede mundial de lojas de vestuário sueca que tomou a dianteira e estabeleceu uma parceria com a editora, passando assim a ser possível ao jogador vestir o seu “Sim” com trajes inspirados em modelos reais da H&M, bem como projectar a sua própria loja. Este conceito é lançado através de uma expansão especial “The Sims 2: H&M Fashion Stuff” onde estão inseridos objectos (desde jeans, vestidos e acessórios da H&M). Posteriormente a esta parceria é a vez da Ford se reunir com a EA para nova associação ao Sims, desta vez são dois dos seus modelos de automóveis a serem colocados no interior do jogo (Ford Mustang e o Ford Focus). Ambas as parcerias foram do agrado dos jogadores, uma vez que tornavam o jogo mais próximo da realidade. Seguiu-se a IKEA, a gigante sueca detentora de “mobiliário low-cost”, numa manifestação de um desejo antigo dos jogadores que ansiavam por contar com mais marcas no jogo, principalmente com marcas com as quais tivessem maior afinidade. A partir da entrada da Ikea no jogo, passou a ser possível contar-se com móveis e objectos de decoração “made in IKEA”, um estilo diferente que encaixa que nem uma luva no conceito do Sims. A directora de marketing do IKEA do Reino Unido comentou esta parceria com o Sims. “É um passo em frente num grande canal media que abre porta a contactos mais próximos com os jovens. Já para a gestão do Sims, esta parceria vai de encontro da vontade dos jogadores por se tratar de uma marca que reflecte bem a realidade do que se passa dentro das suas próprias casas”.

Renovação automática

Recentemente, na última edição do jogo o “Sims 3” assiste-se ao desenvolvimento de uma plataforma que permite uma renovação automática das publicidades dentro do jogo. São agora outras, as marcas a estabelecer parcerias com o Sims, umas com maior intensidade que outras. Exemplo disso são as construtoras de automóveis Renault, Toyota e ainda a Ford, que volta a apostar no jogo. Estando as duas primeiras focadas no futuro e no conceito do carro eléctrico, ambas implementam no jogo protótipos das suas viaturas eléctricas, o chamado “pacote carro eléctrico”. Já a Ford, volta a apostar pela segunda vez no jogo, incorporando agora novos modelos de automóveis (Ford Focus e Ford Fiesta). O construtor norte-americano tem como objectivo estar em contacto com os consumidores, aumentar o reconhecimento da marca e avaliar os modelos mais populares. Coincidência ou não, um estudo realizado pela EA revelou que 28% dos jogadores do Sims têm um Ford.

Por fim, outra empresa do sector da moda e do vestuário estabelece parceria com o Sims, a marca italiana Diesel. A versão “Sims 3 Diesel”, adiciona ao jogo peças de roupa e mobiliário inspiradas na colecção Primavera/Verão 2012 da Diesel, semelhante àquelas que estão à venda nas lojas da marca.

A produção do Sims nos dias de hoje mostra-se receptiva a novos conteúdos inovadores que visem estimular os jogadores e os permitam jogar com maior realidade e criatividade. Enaltecem, também, o feito do Sims dos anos 2000 até ao presente: nunca ter fustigado o utilizador com publicidade.

O Sims continua a ser nos dias de hoje um caso de sucesso, sendo milhões o número de jogadores existentes nos quatro cantos do mundo, tratando-se de um jogo que nunca perdeu a sua identidade e tendo sempre conseguido receitas extraordinárias. Trata-se de um bom meio de comunicação uma vez que permite aos jogadores estarem em contacto com marcas, a familiarizarem-se com aquela, criando em simultâneo um envolvimento que qualquer marca gostaria de granjear. Depois da televisão e do cinema, talvez sejam os videojogos o próximo passo do product placement, sendo eventualmente também uma tendência a ser seguida por muitas outras marcas, não apenas neste jogo, mas também noutros casos de sucesso do mundo virtual. O Sims não se tornou um espaço publicitário, tornou-se sim, mais real, mais verídico, com uma estratégia inovadora que gerou receitas à marca, e que criou também receitas para o investidor.

O “mundo de hoje é diferente do de ontem”, e este meio de comunicação que já não se podendo chamar de novo, é ainda pouco usual. Assim, pensamos que poderá nos próximos anos ganhar maior relevância devendo as marcas passar a considerá-lo nas suas opções de comunicação, a par com os meios tradicionais e outros do mundo digital. Unânime é que o Sims é um jogo que tem marcado os jovens e que por esse motivo não pode ser descurado como plataforma para que algumas empresas passem a sua mensagem com maior eficiência.

 

 

 

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CONFAFRI escreve ao ministro da Agricultura e à presidente da CE sobre o Regulamento Anti-Desflorestação

A CONFAGRI enviou uma carta ao ministro da Agricultura e Pescas e outra à presidente da Comissão Europeia os prazos e meios de execução do Regulamento Anti-Desflorestação.

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Na carta envia ao ministro da Agricultura e Pescas, a CONFAGRI apela a que, na próxima reunião de Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia, José Manuel Fernandes seja “uma voz ativa e defensora da extrema necessidade de refletir sobre o timing da implementação do Regulamento Anti-Desflorestação”, informa num comunicado.

A Confederação enviou também uma comunicação à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre a mesma questão, defendendo que se o Regulamento for aplicado a partir do prazo estipulado “poderá causar sérios prejuízos a todos os envolvidos nas cadeias de produção”.

“Os atrasos consequentes da Comissão Europeia em disponibilizar orientações específicas, e mesmo em entregar uma plataforma de submissão de dados de rastreabilidade fidedigna e funcional, são uma realidade gritante que apontam para um cenário em que chegaremos a 30 de dezembro de 2024 (data estabelecida para a aplicação permanente de todas as exigências do Regulamento) sem ter alcançado “uma transição pensada, equilibrada e razoável que não cause impactos negativos na produção nacional e em toda a cadeia de valor”, alerta Idalino Leão, presidente da CONFAGRI.

O intuito da Confederação é expor as suas preocupações relativas ao prazo e meios de execução do Regulamento e garantir que as inquietações portuguesas são ouvidas a nível nacional e europeu.

“Se vamos continuar a adotar medidas europeias, é essencial não só realizar estudos de impacto que analisem os efeitos das mesmas, mas sobretudo adaptar estas medidas às realidades dos produtores e indústrias de cada Estado-Membro e prepará-los, com tempo e minúcia, para estas transições. De outra forma, corremos o risco de causar sérios prejuízos no panorama comercial nacional e europeu. E, como bem sabemos, estes prejuízos são dificilmente remediáveis tanto para os produtores, como para os consumidores”, destaca Idalino Leão.

A partir de 30 de dezembro deste ano, as empresas deverão estar preparadas para aplicar as novas regras da União Europeia, que impedem a colocação no mercado de um conjunto de produtos provenientes de regiões que tenham sofrido desflorestação após dezembro de 2020.

Esta é a data de referência definida pelo Regulamento Anti-Desflorestação da UE – Regulamento UE 2023/1115, publicado a 9 de junho de 2023, e que estabelece regras relativas à colocação e disponibilização no mercado da União, bem como à exportação para fora do mercado, de uma lista de produtos derivados de bovinos, cacau, café, palmeira-dendém, borracha, soja e madeira.

 

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Salesforce investe em formações gratuitas em IA

A Salesforce anunciou a oferta de cursos práticos e certificações de IA gratuitos até 2025, um programa de formação para os empregos do futuro.

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A Salesforce, CRM de Inteligência Artificial, anunciou um investimento de 50 milhões de dólares (44,81 milhões de euros) “para disponibilizar gratuitamente formação e certificação de profissionais em Inteligência Artificial”. Os cursos e certificações de IA estarão disponíveis na sua plataforma de formação online, Trailhead, até o final de 2025.

A empresa refere que urgência da incorporação de ferramentas de IA nas operações “aumentou sete vezes nos últimos seis meses, sendo agora uma das principais preocupações, acima da inflação ou da economia em geral, de acordo com a investigação do Slack”. A mesma investigação demonstra também que, “mais de dois terços dos trabalhadores, ainda não utilizaram IA no trabalho – e apenas 15% concorda plenamente que possui o conhecimento e a formação necessários para utilizar a IA de forma eficaz”.

A Salesforce vai também abrir novos espaços de formação no edifício sede, em São Francisco, EUA, incluindo um centro pop-up de IA para cursos presenciais de formação comunitária e um andar dedicado para que as equipas possam melhorar o seu conhecimento e trabalho com determinadas ferramentas e agentes de IA.

“O advento da IA, e dos seus agentes, representa a maior mudança tecnológica da nossa geração, e vai mudar radicalmente a forma como trabalhamos”, afirma Brian Millham, presidente e diretor de operações da Salesforce. “Precisamos de garantir que todos estejam equipados com as competências necessárias para terem sucesso neste novo mundo da IA”, conclui.

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Luís Simões valida metas de redução de emissões de gases de efeito de estufa

A empresa recebeu a validação destas metas inseridas na sua estratégia de sustentabilidade e que vão permitir reduzir o impacto das suas operações.

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A Luís Simões recebeu por parte da iniciativa Science Based Targets (SBTi) a validação das suas metas de redução de emissões de gases de efeito de estufa (GEE), com efeito a 25 de julho de 2024. Este marco “reafirma o compromisso do Grupo em alcançar um modelo logístico mais sustentável” e garante que as metas “cumprem os critérios e recomendações da SBTi”, informa.

O operador logístico na Península Ibérica avança, assim, na sua estratégia de descarbonização e alinha as suas operações com o objetivo global de limitar o aumento da temperatura a 1.5ºC nas emissões de âmbito 1 e 2.

Após a adesão à SBTi em 2021, no ano passado o operador apresentou as suas metas em parceria com a Get2C, empresa responsável pela coordenação do ‘Roteiro para a Neutralidade Carbónica’. Visam a redução das emissões de gases de efeito estufa e incluem a redução das emissões absolutas de GEE de âmbito 1 e 2 em 50.4% até 2032, a partir do ano base 2021 e a redução das emissões de GEE de âmbito 3 das atividades relacionadas com combustível e energia, e do transporte e distribuição a montante em 35.6% por tonelada-quilómetro no mesmo período, uma redução absoluta de 9%.

“A validação da SBTi reflete que estamos no caminho certo, e incentiva-nos também a continuar a tomar medidas ambiciosas e baseadas na ciência para descarbonizar os nossos serviços de transporte e logística e alinhar as nossas operações com as metas do Acordo de Paris,” comentou Cláudia Simões, coordenadora de Desenvolvimento Sustentável da Luís Simões.

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Auchan lança nova edição do concurso ‘A Mesa dos Portugueses’

O concurso, realizado em parceria com as Edições do Gosto, incentiva a valorização da herança cultural e a prática culinária.

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A Auchan, em parceria com as Edições do Gosto, empresa de produção de eventos gastronómicos, anuncia o regresso do ‘A Mesa dos Portugueses’ by Auchan, concurso de culinária para cozinheiros amadores, numa edição especial dedicada aos ‘Sabores do Mundo’.

As inscrições para o concurso estão abertas até 31 de outubro, através do site oficial do ‘A Mesa dos Portugueses’. Os participantes devem submeter as suas receitas originais, inspiradas nos sabores do mundo, acompanhadas de fotografias e de uma breve descrição. O júri irá avaliar as receitas e selecionar os finalistas que terão a oportunidade de demonstrar o seu talento na final que será realizada em janeiro de 2025.

Nesta nova edição, o presidente do júri será o chef Alexandre Silva, proprietário e chefe de cozinha dos restaurantes ‘Loco’ e ‘Fogo’.

Ao todo, serão atribuídos 16 prémios – um prémio para o grande vencedor no valor total de 9.500 euros, que inclui uma viagem gastronómica no valor de 8.000 euros para duas pessoas, quatro ‘Prémios de Categoria’ do 2º ao 5º classificado, 10 prémios no valor de 300 euros do 6º ao 15º classificado, e o ‘Prémio Inovação’ no valor total de 500 euros.

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Gama de bolachas Nacional ganha nova imagem

A Nacional, marca especialista em cereais desde 1849, dá continuidade ao rebranding da marca chegando agora a vez do seu portefólio de bolachas.

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A campanha que apresenta esta nova imagem pretende reforçar a ligação emocional com os consumidores, “mostrando a qualidade e a tradição das suas bolachas, enquanto continua a contar a história da marca, sempre de forma autêntica e significativa”, refere um comunicado da marca.

Com esta renovação de imagem, a Nacional pretende dar um salto qualitativo de forma a manter a relevância, tanto para os seus atuais consumidores, como para cativar novos.

“Com a primeira fase do projeto de rebranding da Nacional concluída com sucesso – um processo que abrangeu a renovação das nossas gamas de massas, farinhas e corn flakes – chegou o momento de focarmos as atenções nas bolachas”, explica a brand manager da Nacional.

Leonor Assunção revela que todas as novas embalagens ganharam novas cores, “com um design elegante, mantendo a sensação de sempre enquanto marca familiar, sem fugir à sua essência”. “Em linha com o rebranding geral da marca, respeitámos o passado, para escrever aquilo que é já o futuro da mesma”, conclui.

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Opentext e Stratesys assinam acordo para implementação de soluções na gestão de qualidade nas empresas

Com esta parceria, a Stratesys poderá integrar as soluções Opentext no seu portefólio, incorporando as inovações desta plataforma na gestão da informação, automação de processos e utilização de inteligência artificial generativa.

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A Opentext e a Stratesys assinaram um novo acordo estratégico que ambiciona revolucionar a digitalização dos processos de inovação na gestão das organizações, que estão sujeitas a rigorosos requisitos regulamentares como os certificados de gestão de qualidade ISO ou IEC e certificados de boas práticas de fabricação (GMP). Com esta aliança, a multinacional tecnológica Stratesys, que opera em Portugal, poderá integrar as soluções Opentext no seu portefólio, incorporando as inovações da plataforma Opentext na gestão da informação, automação de processos e utilização de inteligência artificial generativa.

Este acordo tem como principal objetivo fornecer às organizações ferramentas avançadas que facilitem a digitalização integral dos seus sistemas de gestão da qualidade e conformidade regulamentar. Com o uso da nuvem e novas tecnologias, como inteligência artificial generativa, as empresas poderão garantir a conformidade operacional de acordo com as regulamentações do setor e as melhores práticas internacionais.

“Este acordo com a Stratesys reforça o nosso compromisso em fornecer soluções inovadoras e de alta qualidade que ajudam as empresas a gerir o seu negócio com mais eficiência. Estamos ansiosos para ver o impacto positivo que nossa tecnologia terá nas soluções GxP Suite da Stratesys, permitindo que os seus clientes alcancem novos níveis de eficiência e conformidade.” disse Ines Piech, vice-presidente regional de OEM e API da Opentext

Por sua vez, Luis Fernández-Sanguino Peña, partner da Stratesys, afirma que: “esta aliança com a Opentext é um marco na nossa capacidade de oferecer soluções de gestão de qualidade a nível mundial e para qualquer organização, independentemente da sua dimensão ou setor. Este acordo permite não só alargar o leque de funcionalidades do nosso GxP Suite, mas também reforça o nosso compromisso com a inovação e a qualidade, elementos essenciais para que os nossos clientes se tornem líderes em seus respetivos setores”.

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Vale da Rosa lança formato pick & go

A nova embalagem com 3×100 gramas chega ao mercado após ter sido desenvolvido a partir de um formato já testado no canal horeca.

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A embalagem Bagos d’Uva Vale da Rosa é a mais recente novidade do produtor de uvas sem grainha.

Desenvolvido a partir de um formato já testado no canal horeca, este conceito pick & go chega numa embalagem paper cup de 100 gramas de uvas sem grainha Vale da Rosa, “cuidadosamente selecionadas, que transforma o produto estrela da herdade localizada Ferreira do Alentejo numa opção de snacking saudável, facilmente transportável, perfeita para toda a família nos mais diversos momentos de consumo”, apresenta a marca.

O novo produto, que está disponível em embalagens tripack nas principais cadeias de distribuição, assinala a entrada da Vale da Rosa no segmento dos snacks de fruta e vem ampliar a sua gama de produtos, neste caso de soluções de alimentação fora de casa.

“Desenvolver uma nova embalagem pensada para o consumo fora de casa, seja nos lanches da pequenada na escola, nas idas ao ginásio ou nas pausas do trabalho, acaba por ser um passo natural na nossa estratégia de diversificação, sempre procurando ir ao encontro das necessidades de quem valoriza a qualidade das nossas uvas”, sublinha António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa.

O investimento neste segmento vem também reforçar a estratégia de diversificação da oferta traçada para a campanha de 2024, marcada pelo lançamento das cinco edições limitadas com o objetivo de promover e valorizar a variedade das uvas produzidas na herdade.

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Vinhos exclusivos da Garrafeira Continente conquistam 18 medalhas no Concours Mondial de Bruxelles

Este ano, já foram atribuídas 65 medalhas a vinhos exclusivos do Continente em concursos nacionais e internacionais, como os muito reconhecidos Challenge International do Vin, Vinalies Internationales, International Wine and Spirits Competition e Mundusvini.

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Entre os 18 prémios conquistados destacam-se as medalhas de ouro atribuídas aos vinhos tintos do Douro – Cancellus Premium, Ali Jó Reserva e Contemporal –, do Dão – Pedra do Gato Premium e Taverna da Aldeia – e do Alentejo – Tapada das Lebres Signature, Tapada das Lebres Premium e Herdade São Miguel Colheita Selecionada. Nos espumantes, o ouro foi conquistado pelo Villa de Corgos Cuvée Blanc de Blancs Regional Beira Atlântico Branco Bruto.

Com medalha de prata, foram distinguidos os vinhos tintos do Douro Côtto Signature e Cancellus Signature, de Lisboa foi destacado o vinho tinto S. Sebastião Premium, do Alentejo os vinhos tintos Albenaz Terraço Real Premium, Piteira Alicante Bouschet e Vinha da Coutada Velha e da Península de Setúbal, os tintos Vinha da Valentina Reserva Signature e Rovisco Pais Premium. Nos vinhos brancos, a prata foi conquistada pelo Contemporal Tejo.

 

 

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Mercadona abre supermercado em Leiria

A Mercadona conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha).

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A Mercadona abriu uma nova loja esta quinta-feira em Leiria, na Rua de Santa Clara nº 76. A abertura deste supermercado continua a refletir a aposta da Mercadona no seu plano de expansão em Portugal, onde, ao final de cinco anos, a empresa conta com um total de 53 espaços abertos, dois dos quais no distrito de Leiria (depois ter aberto, em 2022, nas Caldas da Rainha). Esta loja criou 90 novos postos de trabalho, contribuindo para a criação de emprego local.

“É com imenso entusiasmo que abrimos a nossa 53ª loja de 2024 em Leiria, a primeira do município e a segunda do distrito dando assim mais um grande passo no plano de expansão em Portugal. Para além de estarmos cada vez mais próximos dos nossos “Chefes” (clientes), criámos 90 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento da empregabilidade local. Esperamos que os leirienses continuem a desfrutar do nosso sortido, de uma equipa de colaboradores pronta para os receber e esperamos que encontrem neste novo espaço Mercadona o seu supermercado de confiança.”, sublinha Carla Cunha, diretora de relações Externas da zona Centro-Norte de Portugal.

Edificada nas antigas instalações da Sarvinhos, emblemática empresa da região e do setor vitivinícola, a nova loja da Mercadona em Leiria tem uma área de vendas de 1.900 m2, à semelhança de outros supermercados da cadeia, conta com as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Além disso, os “Chefes” (clientes) podem também contar com um mural de sushi, onde se pode encontrar ainda uma grande variedade de pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

Dispõe de 237 lugares de estacionamento e mais dois destinados ao carregamento de veículos elétricos. É o caso desta loja, em Leiria, onde existem 434 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

Todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao Lar Santa Isabel, que integra o Centro Social Paroquial Paulo VI (CSPPVI). Uma instituição local de solidariedade social com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

 

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MO reabre loja remodelada em Sintra

Situada no centro comercial Alegro Sintra, a loja MO apresenta agora um design mais moderno.

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