Bacalhau da Islândia quer conquistar portugueses
A Europa é o principal destino das exportações islandesas de peixe e Portugal não é excepção
Rita Gonçalves
Salesforce investe em formações gratuitas em IA
Luís Simões valida metas de redução de emissões de gases de efeito de estufa
Auchan lança nova edição do concurso ‘A Mesa dos Portugueses’
Gama de bolachas Nacional ganha nova imagem
Opentext e Stratesys assinam acordo para implementação de soluções na gestão de qualidade nas empresas
Vale da Rosa lança formato pick & go
Vinhos exclusivos da Garrafeira Continente conquistam 18 medalhas no Concours Mondial de Bruxelles
Mercadona abre supermercado em Leiria
MO reabre loja remodelada em Sintra
Estudo Benchmarking Supply Chain da GS1 sinaliza necessidade de maior colaboração e foco na digitalização
A indústria do mar é um dos pilares da economia da Islândia. No ano passado, o país do gelo exportou 749 mil toneladas de peixe, 31% dos quais bacalhau.
A Europa é o principal destino das exportações islandesas de peixe e Portugal não é excepção.
“Portugal foi durante muitos o mercado mais importante para a Islândia. Os portugueses sabem cozinhar o bacalhau como ninguém”, disse Guony Káradótiir, da embaixada da Islândia em Londres, por ocasião do lançamento da primeira grande acção de divulgação do bacalhau islandês junto dos consumidores portugueses.
Para promover o produto, a Promoção Internacional da Islândia vai exibir em Lisboa, durante dois dias, a Eldhús, uma casa (hús) de pesca tipicamente islandesa onde os portugueses vão poder saborear os típicos pastéis de bacalhau.
Séculos de tradição e águas com correntes marítimas muito propícias ao desenvolvimento do bacalhau fazem da Islândia um dos melhores locais do mundo para a faina deste peixe, que tem nos portugueses os maiores e melhores apreciadores do mundo.
A Eldhús Hús é típica na Islândia, pequena e de cor garrida. Nos últimos meses, a Eldhús viajou por toda a Islândia para divulgar a gastronomia local a convidados e turistas. Agora, está a viajar pelo sul da Europa e depois de uma paragem em Barcelona chega a Lisboa para dar a provar o bacalhau islandês.
Segundo Vitor Lucas, director de compras da Lugrade, que importa bacalhau há mais de 20 anos, a marca “bacalhau da Islândia” tem vindo a ganhar reconhecimento e notoriedade em Portugal. É um peixe mais caro face a outras origens do Atlântico Norte, tem um posicionamento premium e é certificado. “A junção das correntes do Golfo com as da Grunelândia propiciam o desenvolvimento de um peixe com características únicas”, revela, acrescentando que o bacalhau chega a Portugal ainda fresco e é transformado nas fábricas portuguesas, “permitindo a criação de postos de trabalho no País”.