Adega de Monção
Adega de Monção festeja 65 anos a crescer e de olhos postos no futuro
Fundada em 11 de outubro de 1958, por 25 viticultores, a Adega agrega hoje 1.720 cooperantes e continua a crescer próximo dos dois dígitos.
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A Adega de Monção arrancou há 65 anos com 25 viticultores da região, seguindo-se décadas intensas de trabalho cooperativo e de investimento no território e nos seus vitivinicultores para que a produção vitivinícola da região ganhasse a preponderância que a qualidade dos seus vinhos exigia.
A 11 de outubro de 1958 deu-se assim o tiro de partida para uma corrida que a Adega admite estar longe de acabar: a de uma produção vitivinícola de excelência que, mais do que a região, conquistou o país e se expande, ainda hoje, para todos os cantos do mundo.
Em 2022, teve um crescimento do volume de negócios de 9.39% face a 2021, um aumento sentido em Portugal (mais de 7%), mas ainda mais fora de portas: apesar do volátil contexto internacional, onde os seus vinhos cresceram mais de 17%.
Esse crescimento continuado permite, segundo a Adega de Monção, estar na dianteira dos que pagam melhor a uva aos seus produtores e continuar a acrescentar qualidade, inovação e marca aos vinhos que produz, tendo investido em 2022 mais de 400.000€ na qualificação industrial e na sustentabilidade ambiental, distribuindo 2 milhões de euros aos seus cooperantes (como bónus da colheita de 2021), que se somam aos 8 milhões de euros pagos pela colheita, totalizando mais de 10 milhões de euros que ficam na região de Monção e Melgaço.
“Robustecimento das condições de produção vitivinícola e um ambicioso programa de eficiência energética”
Como a melhor forma de honrar o passo é construir mais futuro, no orçamento de investimento para 2023, a Adega de Monção dedicou quase 1,5 dos 2 milhões de euros orçamentados ao robustecimento das condições de produção vitivinícola, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Regional, e um ambicioso programa de eficiência energética.
Este caminho da Adega de Monção tem trazido frutos: registou-se uma adesão crescente de novos membros ao longo dos anos, alcançando hoje os 1.720 cooperantes. O sonho de alguns é, hoje, um legado de extrema importância para o desenvolvimento económico e sociocultural de Monção e de Melgaço e de todo o Alto Minho. Desenvolvimento e ambição que continuam, como o mostram o espumante multipremiado criado a partir da casta “Alvarinho” (o Espumante “Vinhas de Monção) e, para um mercado mais segmentado, o Deu La Deu Premium, já por duas vezes considerado “o melhor vinho português” no concurso da ViniPortugal.
“Aproveitamos os tempos em que os desafios nacionais e internacionais mais se fazem sentir para preparar futuro, ampliando as suas capacidade e qualidade de produção e, totalmente consciente de que vive do que a terra produz, fazendo-o com uma fatura energética menor, quer para o ambiente, quer para os seus cooperantes, dando assim um forte e consciente contributo para o mundo mais sustentável que o futuro nos exige” sublinha Armando Fontainhas, Presidente da Adega Cooperativa de Monção.
“Os nossos vinhos têm evoluído no caminho certo”
Também nos prémios, a Adega Cooperativa de Monção, segue o percurso crescentemente reconhecido dos últimos 65 anos, ao conquistar prémios que distinguem os seus vinhos: dois ouros conquistados no prémio dos “Melhores Verdes” de 2023 pelo vinho Deu-La-Deu Reserva Alvarinho 2020 e pela Delícia Aguardente Vínica Velha, medalha de prata dos vinhos Adega de Monção Escolha de 2022 e o Deu-La-Deu Premium de 2020 no concurso “Vinhos de Portugal” e o outro do Deu-La-Deu Reserva na mesma competição.
Além disso, continua a ser ‘premiado’ pelos consumidores com o prémio “Escolhas do Mercado” dos Alvarinho Deu-La-Deu, o Vinho Verde Monção, o Melgaço Reserva 2020 e o Deu-La-Deu Reserva como a “escolha certa” nas respetivas categorias de preço.
A continuidade deste percurso de reconhecimento e de distinção, nas palavras do Presidente da Adega de Monção, “prova como os nossos vinhos têm evoluído no caminho certo, sentido reiterado pelas mais recentes colheitas, que estão à altura dos elevados pergaminhos que carregamos aos ombros, com tanto prazer e responsabilidade como carregamos os cestos aquando da vindima”.