Confiança dos trabalhadores portugueses aumenta mas não alcança média europeia
Em Portugal, 55,3% dos profissionais considera a atual situação do mercado de trabalho em Portugal favorável
Ana Catarina Monteiro
Reserva Vinhas Velhas da Casa das Gaeiras premiado no Concurso Vinhos de Lisboa
AICEP lança manuais de e-commerce para apoiar empresas
Sonasol renova parceria com a Associação Just a Change
Go Chill lança novo sabor de bebida
Carlsberg com nova campanha
Vinho da Póvoa de Lanhoso premiado em concursos internacionais
Brother Iberia atinge recorde histórico com 87,5 milhões de euros de volume de negócios
Fenalac defende simplificação e mais transparência nas medidas do PEPAC
Edenred planta mais de 1500 árvores com ação no Rock in Rio Lisboa
Activia lança novo Kefir de sabor a Manga
A confiança dos trabalhadores portugueses aumentou no último ano. Num levantamento sobre as perceções que os profissionais têm em relação ao mercado de trabalho, a Michael Page dá conta que o índice de confiança passou dos 54%, no último trimestre de 2018, para 57% nos últimos seis meses de 2019.
Ainda assim, o índice de confiança no mercado laboral fixa-se um ponto abaixo da média europeia (de 58%). Neste contexto, a Suécia é o país que está mais satisfeito com o mercado laboral (71%), enquanto a Itália revela o pior desempenho no índice de satisfação (45%).
Em Portugal, 55,3% dos profissionais considera a atual situação do mercado de trabalho em Portugal favorável sendo que 57,6% acredita que poderá mudar de emprego em menos de três meses.
A consultora prevê assim que a criação de emprego siga em alta em 2020, com uma dinâmica esperada sobretudo em setores como “as tecnologias de informação, áreas financeira e jurídica e indústria”, à boleia do crescimento da digitalização.
A análise destaca ainda um maior equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, que é cada vez mais um dos principais desejos dos portugueses, já que no final de 2018 foi manifestado por 44% dos trabalhadores e no final de 2019 aumentou para 92,6%. O que traduz uma subida progressiva, considerando que no final de 2016 a percentagem de trabalhadores com esta ambição estava nos 40%.
Também a flexibilidade, com a possibilidade de trabalhar a partir de casa, em alguns dias por mês, é um dos aspetos referidos por 53% dos profissionais.
Outro número a destacar é o de que 95,5% dos profissionais dá importância a trabalhar numa organização socialmente responsável.
“O estudo comprova que a natureza do emprego está a mudar e que as pessoas exigem um contínuo renovar das suas competências e da sua forma de estar no trabalho. Destaca-se ainda o positivismo dos portugueses e a sua confiança em relação ao mercado laboral e à economia, esperando melhorias nas condições profissionais”, comenta Álvaro Fernández, diretor geral da Michael Page Portugal.
As conclusões foram tiradas com base nas respostas de mais de 789 profissionais em Portugal.